Julgamento de João Gonçalves e Elizângela Alves está marcado para o dia 16


A juíza titular da 3ª. Vara, Alessandra Costa Arcangelli, determinou que o julgamento de João Gonçalves Paiva, 30, e Elizângela Alves de Sousa, 31, acontecerá no próximo dia 16 de junho de 2010, a partir das 8 horas, e desta vez, a se realizar no auditório da Câmara Municipal de Açailândia.

O julgamento do casal é esperado com muita expectativa em função do clamor popular, causado pelo fatídico episódio. Eles estão sendo acusados pelo assassinato e ocultação de cadáver da estudante Edinete Alves de Sousa, irmã de Elizângela, que foi morta com requintes de crueldade.

O crime ocorrido no dia 13 de março de 2006, que ceifou a vida da estudante, chocou a cidade de Açailândia e região, por sua frieza, e principalmente, pela maneira que João Gonçalves confessou o crime com riqueza de detalhes e intimidade entre ele e as duas irmãs.

Desde que foi presa, em 15 de março do mesmo ano, juntamente com o namorado João Gonçalves, Elizângela encontra-se em uma das celas do 1º. Distrito Policial (1° DP), dizendo-se inocente do crime contra a pessoa de sua irmã.

O advogado Antonio Borges Neto, que defendia a acusada desde a sua prisão, foi destituído, defendendo apenas o acusado, João Gonçalves. Hoje, Elizângela tem como seu defensor o advogado Roberto Carozzi. Essa mudança de defensores, já era de conhecimento da juíza Alessandra Arcangelli, que determinou sua intimação para que fossem tomadas as providências necessárias.

Em 1º de dezembro de 2006, o juiz titular da 3ª. Vara, João Francisco Gonçalves Rocha, acolhendo as ponderações do Ministério Público Estadual absolveu Elizângela Alves da imputação que lhe fora imposta de co-autora do assassinato de sua irmã Edinete Alves de Sousa.

A decisão do magistrado foi tomada baseada no artigo 386 da Legislação Processual Penal, por não existirem provas suficientes para condenação da ré. Por sua vez João Gonçalves, foi condenado a 24 anos de reclusão. Como João Paiva foi condenado, o advogado Antonio Borges Neto, pediu a anulação da sentença, razão pela qual Elizângela vai agora a júri popular.

Devido ao espaço reduzido do auditório da Câmara Municipal de Açailândia, onde será realizada a sessão do júri popular dos acusados João Gonçalves e Elizângela Alves, foi determinado pela juíza Alessandra Costa Arcangelli, a abertura de inscrições na Secretaria Judicial da 3ª Vara.

Portanto, nos dias 09, 10, e 11 de junho das 8 ás 14 horas, os interessados em assistir o julgamento, deveram se inscrever, esclarecendo que será dada a prioridade aos familiares dos acusados, advogados, estudantes de Direito, representantes de entidades de Direitos Humanos e demais membros da sociedade local, até o limite de acentos do local.

Fonte: Jornal do Maranhão

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