São Paulo – Levantamento feito no Brasil, no México e nos Estados Unidos mostra que 50% dos homens pesquisados têm o vírus do papiloma humano (HPV). O estudo, publicado na revista científica Lancet, foi feito com 1.159 homens e durou aproximadamente dois anos e meio.
O vírus, que é sexualmente transmissível, pode causar câncer tanto em homens quanto em mulheres. No entanto, doenças mais graves, derivadas do HPV, são mais recorrentes no sexo feminino: o vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero.
“O número surpreendeu. A gente sempre achou e acreditou que a prevalência era maior em mulheres e que o vírus era mais adaptado à mucosa genital feminina”, diz o médico José Eduardo Levi, pesquisador do laboratório de virologia do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).
Nas mulheres, além de ser responsável por 80% dos casos de câncer do colo do útero, o vírus pode provocar verrugas na vagina, e sintomas desagradáveis, como prurido, coceira e corrimento. Nos homens, a incidência de câncer, devido ao HPV, é muito baixa, mas há ocorrências de câncer de pênis e anal, além da formação de verrugas genitais.
“O HPV é transmitido por contato sexual. Quando se usa o preservativo, evita-se o contato pele-mucosa, e diminui muito o risco. Mas o preservativo não é 100% eficiente porque as pessoas só colocam o preservativo no momento da penetração, e apenas o contato das áreas genitais pode transmitir o vírus”, explica o médico.
Segundo o Ministério da Saúde, um estudo feito em seis capitais brasileiras, em 2005, publicado em 2008, mostrou a prevalência de HPV – em mulheres e homens que procuraram atendimento em clínicas de doenças sexualmente transmissíveis – de 41% de um total de 3.210 pessoas. De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o HPV atinge 685.400 pessoas no país.
No Brasil, a vacinação é permitida apenas para mulheres de 9 a 26 anos – e não é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Em alguns outros países, já se estendeu essa idade. Agora, estamos na fase de publicação de estudos para os homens”, disse Levi . No Brasil, a vacina não está aprovada para homens.
Em novembro de 2009, a prefeitura de Itu, no interior paulista, iniciou uma campanha inédita de vacinação contra quatro tipos do vírus do papiloma humano.
Repórter da Agência Brasil
O vírus, que é sexualmente transmissível, pode causar câncer tanto em homens quanto em mulheres. No entanto, doenças mais graves, derivadas do HPV, são mais recorrentes no sexo feminino: o vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero.
“O número surpreendeu. A gente sempre achou e acreditou que a prevalência era maior em mulheres e que o vírus era mais adaptado à mucosa genital feminina”, diz o médico José Eduardo Levi, pesquisador do laboratório de virologia do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).
Nas mulheres, além de ser responsável por 80% dos casos de câncer do colo do útero, o vírus pode provocar verrugas na vagina, e sintomas desagradáveis, como prurido, coceira e corrimento. Nos homens, a incidência de câncer, devido ao HPV, é muito baixa, mas há ocorrências de câncer de pênis e anal, além da formação de verrugas genitais.
“O HPV é transmitido por contato sexual. Quando se usa o preservativo, evita-se o contato pele-mucosa, e diminui muito o risco. Mas o preservativo não é 100% eficiente porque as pessoas só colocam o preservativo no momento da penetração, e apenas o contato das áreas genitais pode transmitir o vírus”, explica o médico.
Segundo o Ministério da Saúde, um estudo feito em seis capitais brasileiras, em 2005, publicado em 2008, mostrou a prevalência de HPV – em mulheres e homens que procuraram atendimento em clínicas de doenças sexualmente transmissíveis – de 41% de um total de 3.210 pessoas. De acordo com uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), o HPV atinge 685.400 pessoas no país.
No Brasil, a vacinação é permitida apenas para mulheres de 9 a 26 anos – e não é fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Em alguns outros países, já se estendeu essa idade. Agora, estamos na fase de publicação de estudos para os homens”, disse Levi . No Brasil, a vacina não está aprovada para homens.
Em novembro de 2009, a prefeitura de Itu, no interior paulista, iniciou uma campanha inédita de vacinação contra quatro tipos do vírus do papiloma humano.
Repórter da Agência Brasil
Nenhum comentário