Os mórmons sofrem menos de doenças cardíacas – e isso pode estar relacionado ao jejum religioso que eles praticam uma vez por mês. Até então, médicos atribuíam a resistência maior desse grupo à proibição do cigarro, própria da doutrina. Mas estudos recentes realizados na capital do mormonismo – o estado de Utah, nos Estados Unidos – apontam que ficar sem comer por um dia em cada mês pode estar ajudando a manter seus corações saudáveis.
Cerca de 70% dos habitantes de Utah são mórmons e praticam o jejum no primeiro domingo de cada mês. O estudo constatou que essas pessoas têm 40% menos chances de serem diagnosticadas com doenças coronárias, especialmente entupimento de artérias, se comparadas às que não praticam o jejum. O time não englobou apenas os religiosos: não-mórmons que também tinham o hábito regular de “dar um tempo de comida” foram igualmente classificados como mais resistentes às doenças de coração.
"O fato de essas pessoas jejuarem pode sugerir também que elas controlam melhor o que comem, e que essa disciplina se estende a outros comportamentos que ajam em benefício da saúde”, disse Bejamin Horne, coordenador do estudo. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Utah em Salt Lake City e do Centro Médico Intermountain, e foi apresentada na última conferência da Associação Americana do Coração. Segundo Horne, os resultados estão longe de confirmarem que jejuar é bom. “Mas os benefícios observados formam teorias que merecem ser estudadas”, disse.
Os mórmons também evitam café, chá e alcóol; tiram um dia na semana para descansar; vão à igreja e doam dinheiro ou tempo à caridade. O mormonismo é uma doutrina protestante norte-americana fundada em 1827, por Joseph Smith. Os mórmons praticavam a poligamia até ela ser proibida por lei, em 1887.
Cerca de 70% dos habitantes de Utah são mórmons e praticam o jejum no primeiro domingo de cada mês. O estudo constatou que essas pessoas têm 40% menos chances de serem diagnosticadas com doenças coronárias, especialmente entupimento de artérias, se comparadas às que não praticam o jejum. O time não englobou apenas os religiosos: não-mórmons que também tinham o hábito regular de “dar um tempo de comida” foram igualmente classificados como mais resistentes às doenças de coração.
"O fato de essas pessoas jejuarem pode sugerir também que elas controlam melhor o que comem, e que essa disciplina se estende a outros comportamentos que ajam em benefício da saúde”, disse Bejamin Horne, coordenador do estudo. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Utah em Salt Lake City e do Centro Médico Intermountain, e foi apresentada na última conferência da Associação Americana do Coração. Segundo Horne, os resultados estão longe de confirmarem que jejuar é bom. “Mas os benefícios observados formam teorias que merecem ser estudadas”, disse.
Os mórmons também evitam café, chá e alcóol; tiram um dia na semana para descansar; vão à igreja e doam dinheiro ou tempo à caridade. O mormonismo é uma doutrina protestante norte-americana fundada em 1827, por Joseph Smith. Os mórmons praticavam a poligamia até ela ser proibida por lei, em 1887.
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