Oitenta e duas cidades do Maranhão (37% dos municípios) estão localizadas em áreas de risco e podem sofrer inundações ou deslizamentos de terra com o aumento do volume de chuvas no Estado a partir do próximo mês.
Segundo os dados da Defesa Civil estadual, os municípios com maior risco de inundações estão localizados na região do Mearim e na baixada Maranhense, locais cortados por rios como o Mearim e o Pindaré, que sofrem uma elevação natural no período chuvoso.
Segundo os dados da Defesa Civil estadual, os municípios com maior risco de inundações estão localizados na região do Mearim e na baixada Maranhense, locais cortados por rios como o Mearim e o Pindaré, que sofrem uma elevação natural no período chuvoso.
Em 2009, quando foi registradas a segunda maior cheia destes rios em 30 anos, aproximadamente 60 mil maranhenses ficaram desabrigados. Ao todo, 1,5 milhões de pessoas foram atingidas. Cidades inteiras, como Pedreiras e Trizidela do Vale, ficaram debaixo d’água. Ao todo, dezessete pessoas morreram.
As chuvas deixaram um rastro de destruição em todo o Maranhão e somente o governo do Estado, por exemplo, foi obrigado a desembolsar R$ 12 milhões para obras de recuperação nos últimos dois anos.
Em 2011, de acordo com relatório do Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), existe a possibilidade de que as chuvas sejam mais intensas do que em 2009. “Naquele ano, o fenômeno ‘La Niña’ era moderado e esse ano ele será intenso. Sem dúvida, o volume de chuvas será bem maior”, afirma Márcio Elói de Aquino, meteorologista da Uema.
O governo do Estado pretende, neste ano, evacuar as áreas com maior risco de alagamento, criando abrigos para as famílias removidas. Entre as medidas que o governo pretende adotar para minimizar os efeitos da chuva no Estado estão a abertura de licitação para aluguel de máquinas para a reconstrução de estradas e compra de material emergencial como colchões, filtros e barracas. Também está em estudo uma medida para ajudar agricultores que tenham prejuízos com as chuvas.
Central de Notícias
Com informações do IG
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