PEN no Maranhão já tem 50.000 assinaturas homologadas

Mário Felipe, conta nesta entrevista como está a luta de seu grupo para se consolidar como um partido político até o dia 06 de outubro, quando se encerra o prazo para criação de novas legendas. Ele também explica porque é favorável ao aumento de 21 para 31 vereadores em São Luís.
Como está a estrutura do PEN no Maranhão?

Constituímos uma diretoria técnica e política. Fomos solicitados pela presidência nacional do partido que déssemos uma cara de diálogo, negociação, contato com as pessoas, lideranças políticas proeminentes, conseguir novas lideranças, arregimentar assinaturas para a homologação do partido. Hoje temos gente que permaneceu e novas pessoas que chegaram e estamos consolidando o partido.
Como está o recolhimento dessas assinaturas?

Já temos 420 mil registradas. Precisamos atingir o número de 486 mil. É uma batalha muito grande. Não é fácil. Você manda 1.000 assinaturas para o cartório, 300 voltam invalidadas. Uma inversão de número ou de assinatura, seu registro volta inválido. Muitas vezes, a pessoa tirou o título muito jovem e mudou de assinatura, mas não tem jeito: é cancelado. Isso é bom por um lado, pois mostra a seriedade do TRE. Partido político que quiser se homologar no Brasil vai ter que fazer sério.

Quantas assinaturas vocês já conseguiram no Maranhão?

Já conseguimos 50 mil assinaturas. Estamos trabalhando diuturnamente para atingir nossa meta de 70 mil assinaturas até o dia 30 de agosto. Se não está ainda no papel, o PEN já está homologado no coração dos que fazem parte deste projeto. 
Sendo homologado, o PEN tem liderança significativa, figura expressiva para ser candidato na majoritária?

Hoje estamos articulando o partido em 108 municípios do maranhão. Estamos articulando isso há muito tempo, isso não começou ontem.Existe uma direção nacional que comunicaremos para tomar essa decisão, mas se falar com você sobre isso agora, será prematuro. Nossa batalha agora é por assinaturas. Estamos numa batalha tão grande por assinaturas, que seria até leviano da minha parte falar uma coisa dessas. Existem partidos homologados que também não têm essa resposta. Qual partido estruturado não tem vontade de eleger um prefeito? Todos têm. A condição é muito difícil. O Maranhão é um dos estados mais competitivas do país, onde você aprende mais. Quem faz política aqui, pode fazer política em qualquer estado do Brasil, basta saber dialogar com as pessoas certas. 

Com quais partidos o PEN mais se identifica?

Essa resposta hoje seria prematura. Não conversamos com todos ainda. Conversaremos até com partidos que não terão majoritários. A política é lenta. Costumo comparar a política com um barco. Tem um motor muito potente, mas para mudá-lo de direção, você vira o leme agora, mas ele demora para responder. Estamos direcionando o nosso pequeno barco do PEN devagarzinho para essa questão. 

Essa competitividade também existe no caso da campanha para vereador em São Luís?

Claro, e é ainda mais complicado. São mais de 700 candidatos. No bom sentido, é uma guerra na rua de eleitor com eleitor. Você tem que convencer o seu eleitor da ideologia do seu partido. 
Vocês já definiram alguns nomes para montar a chapa para as eleições proporcionais?

Nós temos os nossos nomes. Mas é prematuro divulgar isso agora. Nenhum partido fez isso ainda. Até porque, não é fácil manter suas lideranças com você, o assédio é muito grande. Mas o assédio que vem de cá... Como dizia meu avo, “pau que dá em Chico, dá em Francisco”, então estamos trabalhando dessa maneira. 
E a questão do aumento de cadeiras na Câmara de São Luís?
Será possível eleger candidato com 1.500 votos. Assim será mais democrática a questão da eleição, onde o candidato com um poder aquisitivo menor pudesse ter um espaço maior. Não somos um partido de posse, mas de muitas ideias.
Fonte: Sandra Lima

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