Crise Econômica Internacional e a Economia do Brasil. Esse foi o eixo das palestras ministradas pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Márcio Porchman e o professor emérito da UFF, economista e cientista político, Theotonio dos Santos na tarde desta segunda-feira (5), em seminário no Rio de Janeiro. O evento foi promovido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e a Fundação João Mangabeira (FJM).
Para o economista Márcio Porchman, o Brasil tentará enfrentar a crise reforçando o seu mercado interno. “Estamos mais preparados, mas é claro que seremos afetados, não há dúvida, especialmente, por ser uma crise de natureza mais fiscal”, observou.
Porchman afirmou que os países ricos tenderão a apostar mais no mercado externo que no interno, para uma possível recuperação, com isso, o Brasil entrará em uma fase de aprofundamento da competição internacional. “O Brasil tem que se antecipar e buscar na redução da taxa de juros um reposicionamento da moeda e do câmbio, para não sermos tão afetados por uma concorrência desigual por estarmos em uma posição inadequada dos juros e do câmbio”, explicou.
Já o professor, Theotônio dos Santos, defendeu as diversas formas de atuação do Estado na economia e ressaltou a importância do equilíbrio das contas públicas e do controle do déficit fiscal. “A queda da taxa de juros incentivará o investimento no setor produtivo”, argumentou.
“Não se pode ter uma taxa de juros maior do que a taxa de crescimento, pois, se assim for, o que você faz na prática é transferir o investimento da produção para o mercado financeiro”, destacou o cientista político.
Para o economista Márcio Porchman, o Brasil tentará enfrentar a crise reforçando o seu mercado interno. “Estamos mais preparados, mas é claro que seremos afetados, não há dúvida, especialmente, por ser uma crise de natureza mais fiscal”, observou.
Porchman afirmou que os países ricos tenderão a apostar mais no mercado externo que no interno, para uma possível recuperação, com isso, o Brasil entrará em uma fase de aprofundamento da competição internacional. “O Brasil tem que se antecipar e buscar na redução da taxa de juros um reposicionamento da moeda e do câmbio, para não sermos tão afetados por uma concorrência desigual por estarmos em uma posição inadequada dos juros e do câmbio”, explicou.
Já o professor, Theotônio dos Santos, defendeu as diversas formas de atuação do Estado na economia e ressaltou a importância do equilíbrio das contas públicas e do controle do déficit fiscal. “A queda da taxa de juros incentivará o investimento no setor produtivo”, argumentou.
“Não se pode ter uma taxa de juros maior do que a taxa de crescimento, pois, se assim for, o que você faz na prática é transferir o investimento da produção para o mercado financeiro”, destacou o cientista político.
Priscila Rocha - Assessoria de Comunicação do PSB
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