60,2% das famílias brasileiras iniciaram 2013 com dívidas, diz CNC

Patamar é pouco menor que o registrado em dezembro, de 60,7%.  Cartão de crédito e carnê lideram entre principais tipos de dívidas. 

6,6% das famílias declararam não ter condições de pagar contas em atraso.

Mais de 60% das famílias brasileiras começaram o ano com dívidas, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Entre as famílias pesquisadas em janeiro, 60,2% relataram ter dívidas com cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguros.

Segundo a CNC, o percentual representa uma leve queda em relação a dezembro, quando 60,7% estavam endividados. Houve alta, no entanto, frente a janeiro de 2012, quando os endividados representaram 58,8% das famílias.

Também em janeiro, o percentual de famílias inadimplentes alcançou 21,2%, ante 21,7% em dezembro de 2012 e 19,9% em janeiro de 2012. Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de  pagar suas contas ou dívidas em atraso reduziu-se entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, passando de 7,0% para 6,6%. Em janeiro de 2012, 6,9% haviam declarado que continuariam inadimplentes.

O levantamento da CNC mostra que houve queda no endividamento na passagem de dezembro para janeiro tanto entre os que ganham menos de dez salários mínimos quanto entre os que têm rendimento acima desse patamar. Na faixa de menor renda, o percentual de famílias com dívidas alcançou 61,5%, ante 61,9% em dezembro. Para os mais ricos, o percentual recuou de 54,6% para 54,2% na mesma comparação.

Atraso
Entre as famílias com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 58 dias em janeiro, inferior aos 62,8 dias no mesmo mês de 2012. Ainda entre as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas caiu na comparação anual, passando de 30,5% para 29,4%.

Entre os principais tipos de dívidas apontados pelos entrevistados, aparecem o cartão de crédito (74,0%), carnês (19,7%) e financiamento de carros (11,9%).

Do G1, em São Paulo

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