Hoje Jackson vive um dilema. Mantém-se candidato ao governo correndo o risco de uma cassação a curtíssimo prazo ou lança o primo Aderson Lago ou sua esposa Clay Lago.
O STF se mantém indeciso no que se refere à Lei da Ficha Limpa. Só deve decidir o caso após as eleições. Jackson é ardiloso e pragmático e não irá vacilar ao vento das oscilações dos ministros daquela Corte.
Jackson tem uma estratégia óbvia e ululante, cantada e decantada pela turma do PCdoB no interior: renunciará na última hora. Deve acontecer até a próxima sexta-feira.
Aliás, ele nunca foi candidato, esteve apenas guardando a vaga para usá-la de acordo com as conveniências do grupo político liderado por ele.
Será o triste fim de quem um dia posou de “trabalhador” e “honesto”.
por Décio Sá
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