Líderes inspecionaram tropas no Grande Palácio do Povo, em Pequim. Presidente realiza visita para aumentar mercado para empresas brasileiras.
A presidente Dilma Rousseff foi recebida pelo presidente chinês, Hu Jintao, nesta terça-feira (12), no Grande Palácio do Povo, em Pequim. A presidente realiza uma viagem de seis dias pelo país, maior parceiro comercial do Brasil. Um dos objetivos é aumentar mercado para as empresas brasileiras.
A expectativa é que sejam assinados cerca de 20 acordos comerciais nas áreas de tecnologia, agricultura, esporte, educação e comércio. Uma cerimônia de assinatura de atos está programada para o fim do encontro entre os dois presidentes.
Mais cedo, a presidente participou de um seminário de negócios com quase 300 empresas brasileiras e chinesas.
Dilma afirmou que o Brasil deseja abrir um novo capítulo em seus crescentes vínculos comerciais com a China e "dar um salto de qualidade".
"É bom que até agora o comércio seja petróleo, soja e minerais, mas não basta. O Brasil deseja somar valor agregado a suas exportações. Desejamos uma relação mais dinâmica, sofisticada e equilibrada", reiterou.
Nos últimos dois anos, a China se tornou o principal destino das exportações brasileiras e o maior investidor no Brasil, postos que haviam sido ocupados nos últimos anos por Estados Unidos e Espanha. Os investimentos chineses estão centrados nas áreas de petróleo, tecnologia agrícola e produção de soja.
"A transformação da agenda (exportadora) com produtos de maior valor agregado é o desafio para os próximos anos e um dos pilares para a sustentabilidade da expansão do comércio bilateral", completou.
Atá agora, as exportações do Brasil para a China consistem essencialmente em commodities agrícolas e matérias-prima, em particular soja, minério de ferro, petróleo e celulose. Mas a presidente considera o futuro comercial com a venda de aviões da Embraer - terceira construtora aeronáutica mundial - ou veículos, assim como nos campos da exploração de petróleo - através da Petrobras - e da agrobiotecnologia.
*com informações da AFP e Efe
Do G1, com agências internacionais*
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