Regime líbio acusa Otan de tentar atingir ditador Kadhafi com bombardeios.
Aliança militar ocidental negou as acusações.
A União Africana (UA) pediu nesta quarta-feira (27) em um comunicado o fim do que qualificou de operações militares contra autoridades líbias, depois que um bombardeio da Otan destruiu um prédio do complexo residencial de Muammar Kadhafi em Trípoli na segunda-feira.
"A UA pede insistentemente a todos os personagens envolvidos que se abstenham de ações, incluindo operações militares contra autoridades líbias e infraestruturas socioeconômicas, que possam agravar ainda mais a situação e dificultar um consenso internacional sobre o caminho a seguir", afirma o comunicado.
"A UA destaca a necessidade de que todos os países e organizações envolvidas na aplicação da resolução 1973 da ONU atuem em pleno acordo com a legalidade internacional", completa o texto, publicado em nome do Conselho de Paz e de Segurança da organização.
O governo da Líbia afirmou que o ataque das forças da Otan tinham o objetivo de atingir Kadhafi, mas a aliança militar ocidental negou a acusação.
Enquanto isso, uma missão da ONU chegou a Trípoli para investigar acusações de abusos contra os direitos humanos praticadas pelo regime de Kadhafi contra os rebeldes que combatem o governo desde meados de fevereiro.
Do G1, com agências internacionais
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