Comissão de Educação do Senado aprova combate ao “bullying” nas diretrizes de ensino

A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou um projeto que obriga as escolas a prevenir e combater o bullying.
 A proposta é incluir na Lei das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) entre as obrigações dos estabelecimentos de ensino a "promoção de ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como ‘bullying’ ".
O autor do projeto, Gim Argello (PTB-DF), destaca que a intenção é evitar que as Crianças sejam vítimas desse tipo de ação.
"Os efeitos do bullying são deletérios, causando enorme sofrimento às vítimas. Isso é ainda mais grave quando se trata de bullying nas escolas, por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento", diz o Senador Argello.
Unicef e Governo firmam parceria de proteção às Crianças na Copa


(Parceria pede garantia e proteção dos direitos de 100 mil Crianças brasileiras, com atenção especial para aquelas que vivem nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014)

Representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) discutiram com o Ministro do Esporte, Orlando Silva, ações para assegurar o direito ao esporte seguro e inclusivo a Crianças e Adolescentes e o legado social dos megaeventos esportivos que serão realizados no Brasil em 2014 e 2016.
Durante o encontro, eles firmaram uma parceria para a garantia e proteção dos direitos de 100 mil Crianças brasileiras, com atenção especial para aquelas que vivem nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.
O UNICEF também entregou ao ministro um documento elaborado por Adolescentes de todo o Brasil que participaram do encontro Adolescentes pelo Direito ao Esporte Seguro e Inclusivo, realizado em abril no Rio de Janeiro.
Os adolescentes pedem às autoridades responsáveis pelos megaeventos que defendam os Direitos das Crianças e dos Adolescentes, porque o esporte seguro e inclusivo é muito importante para a vida deles, além de ser um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
“Esperamos que a realização desses megaeventos esportivos ajude a melhorar as condições de vida das Crianças e Adolescentes de todo o País. Por isso, queremos falar para as autoridades que é preciso pensar bem em várias formas de evitar alguns riscos que os eventos podem trazer”, informa trecho da carta, que pode ser acessada na íntegra aqui.
O ministro ressaltou que há um compromisso do governo brasileiro com a proteção à infância. “O Ministério do Esporte reforça esse compromisso ao dar prosseguimento a um diálogo permanente com o UNICEF, ajudando a combater a exploração sexual e o trabalho infantil e trabalhando para que todas as crianças tenham acesso à prática do esporte”, disse.
Participaram da reunião o Diretor Regional do UNICEF para a América Latina e o Caribe, Bernt Aasen; a Representante do UNICEF no Brasil, Marie-Pierre Poirier; a Chefe da área de Parcerias com a Sociedade Civil do UNICEF em Nova Iorque, Liza Barrie; o Assessor Regional do UNICEF para a área de HIV/Aids Mark Connolly; e a Oficial de Programas do UNICEF no Brasil Ilaria Favero.
(As informações são do Portal do ANDI) 
JOVEM PRESA GESTANTE MOVIMENTA COMUNIDADE
Uma jovem, em torno dos dezenove  anos, grávida de sete meses (segunda gestação) presa desde o domingo, 12/06, movimenta a comunidade em torno dos seus direitos, e sobretudo, do bebê que carrega.
Bastante adoentada, a jovem e seu bebê não estariam tendo o devido acompanhamento e a necessária assistência, de saúde e psicosocial, diante da situação que vive.
Uma representante e voluntária da Pastoral Carcerária está muito preocupada com as condições da jovem gestante e presa, com outras quatro mulheres, na Central de Custódia.
Na manhã desta quinta-feira, 16/06, a Pastoral Carcerária agendou com a Defensoria Pública, no sentido de se buscar encaminhamentos, sobretudo em relação à saúde da jovem e seu bebê, considerando que seu pré-natal tem sido falho, possibilitando sérios riscos e ameaças não só a ela como seu filho.
O Conselho Tutelar/CONTUA., também já foi “acionado”, na tentativa de se assegurar a assistência à saúde da gestante e bebê, prevista no ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, artigos 7º a 14, e muitas outras leis.
Lamentavelmente, este caso é uma clara demonstração de que o sistema de saúde local não vem funcionando a contento.
Afinal, não só o ECA., nos seus artigos 4º, 5º e 18, estabelecem o atendimento dos Direitos de Crianças e Adolescentes (e feto/bebê não Crianças..), como também a Constituição da República, com ABSOLUTA PRIORIDADE.
Mais lamentável ainda é esse caso se insere em todo um quadro complexo de “questão social” que se estende a todo núcleo familiar da jovem gestante e presa...
O mínimo que se espera nesse caso, é uma solução (caberia até meia-solução, diante da premência, afinal envolve gravidez, mãe, bebê...) técnica, médica, legal, mas também humana e solidária, e urgentíssima, para ontem...
Por Eduardo Hirata 

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