CEDCA-MA REUNIU ASSEMBLÉIA DE ABRIL E TRATOU DE PROCESSOS DE ESCOLHA E SITUAÇÕES DE CONSELHOS TUTELARES, MEDIDAS SÓCIOEDUCATIVAS, FUNDO ESTADUAL...‏

Direitos da Criança e do Adolescente do Maranhão,reuniu o  Plenário na manhã e início da tarde da quinta-feira, 04/04/2013, em sua sede, localizada na Rua da Palma, n.º 019, Centro Histórico (Reviver), em São Luís. 
Vários assuntos foram discutidos e deliberados pelas Conselheiras Maria Ribeiro da Conceição (Presidente, e representante do Centro de Defesa Padre Marcos Passerini); Karina Martins (BEMFAM), Creusiane Barros (PLAN), Quessia Barros (PAMEN/Pastoral do Menor), Maria Betânia Magalhães (CRESS-MA), Aba Lúcia Costa (SEPLAN), Neuma Pereira da Silva (SMDH),  Jeane Pires (Agência Matraca de Notícias da Infância), e o Conselheiro Eduardo Hirata (Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascaran, de Açailândia, e entre  assuntos, destacamos: 
A aprovação pela Assembléia Legislativa do Maranhão, de prorrogação dos mandatos de Conselhos Tutelares, até 09 de janeiro de 2016 será contestada pelo CEDCA-MA,  pedindo a governadora Roseana Sarney o veto, o que deverá também ser encaminhado pelo Ministério Público Estadual/Procuradoria de Justiça. Neste sentido, a diretoria do CEDCA-MA agendará reuniões tanto com o Ministério Público Estadual, e  com a Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. O entendimento do CEDCA-MA é que a aprovação da prorrogação de mandatos dos Conselhos Tutelares fere o ECA/Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei Federal n.º 12.696, de 25 de julho de 2012, e a Resolução CONANDA/Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente n.º 152, de 09 de agosto de 2012. O CEDCA-MA emitirá uma nota pública oficial, e encaminhará o assunto a esfera federal, através do CONANDA. 
 Foram colocadas várias situações de irregularidades/problemas em processos de escolha de Conselhos Tutelares, recentes ou em andamento,  e o CEDCA deliberou um levantamento, para verificar  estas situações e também em relação aos mandatos. 
A realidade da precariedade do funcionamento da esmagadora maioria dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como Conselhos Tutelares, em todo Maranhão, somadas às suas  precárias formações  e  “desvios de suas funções”, preocupa o CEDCA-MA., que deliberou investir 35% - trinta e cinco por cento- dos recursos do Fundo Estadual, em “formação e fortalecimento dos Conselhos”, ainda para este 2013. 
Falando em Fundo Estadual, ele tem previsão de R$ 975.000,00 – novecentos e setenta e cinco mil reais, sendo R$ 600.000,00 – seiscentos mil reais- originados do tesouro estadual, e R$ 375.000,00 -trezentos e setenta e cinco mil reais- de doações. Além do investimento em “formação e fortalecimento dos Conselhos”, o CEDCA-MA deliberou 25% para capacitação dos atores do Sistema de Atendimento das Medidas Socioeducativas; 20% para capacitação para o enfrentamento da violência sexual contra Crianças e  Adolescentes; 15% para apoio e fortalecimento da rede de atendimento á primeira infância; 5% para comunicação e divulgação. 
O CEDCA-MA discutiu sobre falta de  prestações de contas e  de indícios de  irregularidades na aplicação dos recursos do Fundo Estadual, por parte de entidades. 
A situação das unidades de atendimento das medidas sócio-educativas de semi-liberdade e de internação, sobretudo o CJE/Centro de Juventude Esperança (antiga Maiobinha), que apesar de ser interditada judicialmente desde julho de 2012, continua com dezoito (18)  adolescentes e jovens internos. Açailândia pautou a deficiência no atendimento de egressos, adolescentes que passaram pelas medidas e retornaram ás suas famílias, comunidades e municípios. O CEDCA-MA deliberou por  reuniões e audiência pública com a SEDHIC (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania), e a Coordenação de Proteção Especial, o Ministério Público e o Judiciário, para um diagnóstico  e buscar soluções, através de um fluxo de atendimento, de monitoramento e fiscalização.  O CEDCA-MA também decidiu  articular uma mobilização nacional, pois entende que a situação do atendimento das medidas sócioeducativas é muito grave no Maranhão, desrespeitando a “Lei do SINASE” (sistema nacional de atendimento sócioeducativo). 
Jeane Pires, da Agência Matraca de Noticias da Infãncia, apresentou o material de divulgação da “campanha estadual de enfrentamento da violência sexual”, no próximo mês de maio. O CEDCA-MA aprovou as peças de divulgação (cartazes, adesivos, panfletos, spots, camisetas) da campanha, cujo tema é “ Violência Sexual deixa Marcas!”   
(Informe da Secretaria Executiva do Fórum DCA Açailândia)

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