Vândalos ligados a oligarquia Sarney tentam impedir palestra

Vãndalos estão neste momento tentando acabar com a palestra do jornalista Palmério Dória, autor de Honoráveis Bandidos.A palestra acontece no auditório da Uema Imperatriz. O blogue aponta detalhes em instantes.

No auditório da Uema de Imperatriz estava prevista para 20h, palestra do jornalista Palmério Dória, autor de Honoráveis Bandidos.Houve uma denúncia que vândalos ligados a oligarquia Sarney tentariam impedir o evento. Os organizadores decidiram adiar o início, queriam identificar o grupo que veio, em sua maioria de São Luís.
O clima ficava tenso a cada minuto que passava. A PM chegou ao local e às 21h17 o evento organizado pelo DCE começou. O líder camponês Manoel da Conceição, o ex~deputado Luiz Pedro, o escritor Adalberto Franklim e o próprio Palmério Dória estavam no interior do auditório.Após cerca de meia hora de palestra, os vândalos colocaram seu plano em ação: atirar pedras para causar tumulto e dispersar a assistência, em sua maioria, estudantes.
A Polícia Militar entrou em ação e conseguiu retirar os integrantes do grupo que estavam no auditório lançando pedras. Após um breve intervalo, ela foi reiniciada. A assistência que estava no pátio entrou em pânico e começou a sair pelo portão principal, muitos ainda ficaram. A PM usou gás de pimenta e bombas de efeito moral.A PM confrontou por duas horas do lado de fora do auditório. No auditório, resistindo, a palestra continuava como "se nada houvesse".
Com o último vândalo ligado ao esquema Sarney preso, o clima no pátio voltou ao normal.
Sobre os episódios de ontem

A postagem de ontem, Vândalos ligados a Sarney atacam Manoel da Conceição, Palmério Dória e Luiz Pedro contém algumas imprecisões. O auditório em momento algum foi atingido. A PM tamém não levou preso ninguém. Os carros da PM conduziam estudantes de São Luís ao Hospital Municipal de Imperatriz, depois foram liberados.
Os estudantes de Imperatriz, favoráveis ao lançamento estavam dentro do Campus da Uema. Os de São Luís ficaram do lado de fora. A Polícia Militar no meio. Quando os de Imperatriz tentavam marchar contra os Vândalos que vieram da capital, a PM lançava gás lacrimogênio e bombas de efeito moral e vice-versa.
Você sabe que qualquer erro, o blogue sempre diz: Erramos. Mas, neste caso, pedimos desconto... era noite, movimentação de PM, enfim, de uma praça de guerra.Sobre o título, permanece a correção. Qualquer tentativa de acabar violentamente o relançamento em Imperatriz de Honoráveis Bandidos, transformaria-se em atentado contra os três que estavam no interior do auditório.

Um estado se faz com homens, mulheres e livros

Um país se faz com homens e livros. A frase de Monteiro Lobato lembra que qualquer nação para melhorar a vida de seu povo, necessita de gente e da cultura da leitura.A intolerância de ontem em Imperatriz, quando um grupo de estudantes da capital, enviados para impedir o relançamento de Honoráveis Bandidos, precisa ser melhor avaliada.
Qualquer força política pode e deve combater opiniões contrárias. Agora, tentar impedir a fabricação, o lançamento e tudo que se diga respeito aos livros, aí... estaremos num terreno perigoso, do fundamentalismo e da intolerância e da lógica das caças as bruxas.
Há outros momentos para certos confrontos.Links relacionados:Sobre os episódios de ontemVândalos tentam impedir palestra
As informações hoje estão mais claras quanto aos desordeiros que aprontaram ontem no lançamento do livro “Honoráveis Bandidos” do jornalista Palmério Dória. Eles, entre 150 a 180 pessoas, utilizaram como meio de transporte dois ônibus e a imprecisa contagem de quatro ou duas vans. O líder da patota é o vereador de Pio XII, Asis Filho (PP), ligado ao candidato a deputado estadual Roberto Costa (PMDB), um subalterno do velho carcará João Alberto.
Segundo a boca miúda, os baderneiros contaram com suporte logístico (leia-se, transporte) de um candidato a deputado estadual ligado ao grupo Sarney e que eles passaram a noite no comitê da candidata do grupo e que até hoje no começo da tarde, eles ainda estavam lá.
Desvincular esta imagem é pouco provável. E não há como criar factóide quanto à calorosa recepção que tiveram dentro da UEMA. Como boas buchas de canhão, eles provocaram e agrediram primeiro, loucamente, na frente de sete policiais militares que foram sabiamente postos dentro do auditório, e foi da própria polícia que os delinqüentes receberam o devido tratamento, ali mesmo no pátio e próximo ao banheiro da universidade.
Todavia, a população de Imperatriz desconhece ao fundo o que aconteceu de verdade, pois nenhuma emissora de TV noticiou o acontecimento, como manda o bom jornalismo, com imparcialidade. Não citaram qual livro estava sendo lançado, do que se tratava o assunto... simplesmente, nada. De qualquer forma, a rádio-pião circula a informação e ai, sabe-se que tudo pode chegar bem distorcido, aliás, uma boa propaganda para a turma do bigode.
Ouvi dias atrás a afirmação de que o Maranhão é o único estado brasileiro em que não houve ainda a transição entre a ditadura e a democracia. Todos os demais aposentaram seus coronéis e as práticas ditatoriais; o Maranhão continua o mesmo, sem qualquer alteração.

Vejo que no Maranhão persistem os mesmos costumes dos tempos de Benedito Leite e de Victorino Freire, em que a imprensa era perseguida e os adversários políticos aniquilados.

Será que Sarney e sua filha Roseana querem que o Maranhão volte aos tempos do coronelismo, em que grupos se enfretavam com violência física?

Cerca de duzentos baderneiros procedentes em sua maioria da cidade de Pio XII-MA, tentaram impedir a noite de autógrafos do escritor Palmério Dória, autor do livro Honoráveis Bandidos, Um retrato do Brasil na era Sarney, no campus da Uema de Imperatriz na noite de ontem, quinta-feira, 12.

Conforme já era de se esperar, os meliantes, provavelmente contratados pelos sarneysistas, foram rechaçados por estudantes, militantes de oposição e a própria polícia que ainda chegou a prender quatro deles, no que se tornou uma verdadeira praça de guerra os confrontos ocorridos nas imediações do campus da uema em Imperatriz na noite de ontem.

Os baderneiros, os mesmos que tentaram aprontar no lançamento do livro em São Luís, eram chefiados pelo vereador de Pio XII, Asis Filho(PP), pessoa da intimidade do candidato a deputado estadual Roberto Costa (PMDB), que por sua vez é uma espécie de filho adotivo do vice-governador João Alberto.(foto-Assis Filho e Roberto Costa).

Como tudo começou - Tudo teve início dentro do auditório da Uema, quando ainda durante a abertura o escritor Palmério Dória estava falando. Parecia que estava tudo normal, quando derrepente, dos fundos do auditório inrromperam gritos e palavras de ordem pró-Sarney e cerca de oito pessoas começaram a atirar ovos nos integrantes da mesa. Entre os que foram atingidos estavam Palmério Dória e o líder camponês Manoel da Conceição.

Incontinenti, a polícia e alguns estudantes partiram para cima dos bagunceiros que tentaram correr mas foram contidos pela massa, alguns acabando presos, mas como estavam feridos, foram levados para o Socorrão de Imperatriz.

Lá fora, o restante dos baderneiros tentavam vir em socorro aos colegas, mas foram contidos pela polícia. Ao enfrentarem a polícia com paus e pedras, foram aos poucos sendo encurralados numa rua próxima do local do evento. Por sua vez os estudantes e militantes que estavam no lançamento do livro foram trancados dentro da Uema. Se não fosse essa ação da polícia poderia ter ocorrido até mortes, devido ao acirramento dos ânimos ocasionados pela tentativa dos arruaceiros em impedir a realização do evento.

Foram momentos de muita tensão, correria, tiros , bombas de efeito moral da polícia e também rojões disparados pelos baderneiros que além de gritar palavras de ordem exaltando a figura do velho oligarca, também gritavam:"Jackson Ladrão, vai embora do Maranhão". Uma demonstração desnescessária para com o líder oposicionista já que tanto os organizadores da noite de autógrafos como a maioria dos estudantes ali presentes eram ligados ao PT, simpatizantes ou militantes da candidatura Flávio Dino. Jackson Lago se encontrava em Imperatriz mas mesmo convidado achou por bem não ir ao local.

Dois ônibus e duas Vans que trasnportavam os arruaceiros e que estava estacionados na rua Simplício Moreira ha cerca de 300 metros da Uema, quase foram queimados, não fosse a intervenção de algumas lideranças de oposição que estava no evento e se esforçaram para acalmar os estudantes de Imperatriz que estavam revoltados contra o que consideraram uma falta de respeito á democracia e á cidade de Imperatriz, quando pessoas de outra região do estado resolvem invadir um evento social para promover a desordem e a violência. Os ônibus seriam facilmente queimados já que lá não havia resistência nem vigilância policial, pois a PM estava concentrada na porta e nas dependências da Uema.

Temos que elogiar a posição neutra da PM que fez de tudo para impedir o pior. Esperamos que o comandante do 3º Batalhão da PM de Imperatriz, Tenente-Coronel Zanoni e seus policiais, não sofram nenhuma represália por parte do governo. A PM apenas exerceu o seu papel, o de garantir a ordem pública e a segurança dos cidadãos.

O que querem Sarney e Roseana?

Será que Sarney e sua filha Roseana querem que o Maranhão volte aos tempos do coronelismo, em que grupos se enfrentavam com violência física?O que está ocorrendo é a demonstração clara do desespero de um grupo político que está nos seus estertores, sentindo que está próximo o fim de seu império oligárquico. Dinte disso apelam para tudo, a té mesmo a violência, como está sendo demosntrado com essa ação desesperada. O povo do Maranhão não pode aceitar isso.

Finalmente, o vereador Assis Filho, em entrevista à imprensa sarneysista alegou que eles tinham o direito de se manifestar. Claro que tinham, mas daquela forma vereador, com paus e pedras, invadindo um recinto fechado onde estava acontecendo uma noite de autógrafos?Ora, quando não se concorda com o teor de um livro, a forma mais adequada de se manifestar é não comprar e não comparecer ao seu lançamento ou qualquer evento que enalteça esse livro.

Um vereador, como autoridade pública,deve cumprir as leis, lutar pela manutenção da ordem pública e nunca, jamais incetivar a violência. Nesse caso, não estaria Assis Filho faltando com o chamado "decoro parlamentar"? Com a palavra a Câmara Muncipal de Pio XII.

Nenhum comentário

‹‹ Postagem mais recente Postagem mais antiga ››

Sou Sórcio, sou forte. Seja você também um sórcio.