SÃO LUÍS – A governadora Roseana Sarney (PMDB) amargou na manhã desta terça-feira a sua primeira derrota na Assembleia Legislativa do Maranhão ao não conseguir eleger o seu candidato à presidência, deputado Manoel Ribeiro (PTB), derrotado por 25 a 17 votos, por Arnaldo Melo (PMDB), que contou com o apoio decisivo dos deputados de oposição.
Melo ainda teve o apoio do PT e de deputados da base governista descontentes com a maneira com que ela tentou impor o nome de seu candidato, que até a tarde de segunda-feira, era o seu cunhado, já considerado virtualmente eleito, o deputado Ricardo Murad (PMDB), que retirou a sua candidatura diante da eminente derrota.
Na manhã desta terça-feira, minutos antes da eleição, os governistas se uniram em torno da candidatura de Ribeiro na tentativa de reverter o quadro, o que foi em vão diante da determinação do grupo rebelado em defender o que foi definido como “independência do poder Legislativo”.
Para evitar as pressões e possíveis defecções, o grupo de 25 deputados ficou incomunicável desde a manhã de sábado, quando se mudaram para um local secreto e permaneceram até o horário da votação.
- Ficamos até sem os celulares, e agora estou atrás do meu – disse o deputado Hélio Soares (PP), logo após a divulgação do resultado da eleição, quando todos os aparelhos que estavam em um saco escondido foram devolvidos.
- Foi um jogo duro, e a bancada do PT ficou unida em torno da candidatura de Arnaldo Melo, embora fazendo parte do governo Roseana – acrescentou o deputado Bira do Pindaré, que aproveitou para avisar que fará oposição ao governo.
Parlamentares se retiram do plenário
A surpresa na eleição de Melo ficou por conta dos deputados de primeiro mandato, que chegaram à Assembleia Legislativa com o apoio dos pais e parentes umbilicalmente ligados à família Sarney. Dentre eles, Edilázio Júnior (PV), genro da desembargadora Nelma Sarney, tia de Roseana; Rogério Cafeteira (PMN), sobrinho do senador Cafeteira, aliado incondicional de Sarney no Senado; e Eduardo Braide (PMN), filho do ex-deputado Carlos Braide (PMDB), que era um dos coordenadores da campanha de Murad.
Após o resultado das eleições, o grupo de Ribeiro, comandado por Murad, se retirou do plenário ignorando o discurso de posse do novo presidente eleito, onde reafirmou o seu apoio ao governo, mas que manterá a independência do Legislativo sem descriminar nenhum deputado por sua coloração partidária.
- Vamos comandar com a capacidade de dizer não quando tiver de dizer; e sim quando for possível. O mais importante é que seja respeitada a vontade deste plenário. Temos ligação política com a governadora Roseana. Sinto-me legitimado a comandar a Casa porque sou maranhense e tenho seis mandatos – avisou.
O novo presidente disse ainda que a partir desta quarta-feira conversará com todos os deputados para tentar restabelecer a harmonia com o Executivo, pois acredita que não há ressentimentos que não possam ser superados após a disputa.
Arnaldo Melo é médico e está no sexto mandato consecutivo. Se afastou da Assembleia apenas uma vez, entre 2003 e 2005, para assumir a secretaria de estado das Cidades, no governo José Reinaldo (PSB), então rompido com o grupo Sarney.
Esta é a terceira vez que concorreu ao cargo de presidente da Assembleia, sempre contrário aos candidatos indicados pela família Sarney.
Melo ainda teve o apoio do PT e de deputados da base governista descontentes com a maneira com que ela tentou impor o nome de seu candidato, que até a tarde de segunda-feira, era o seu cunhado, já considerado virtualmente eleito, o deputado Ricardo Murad (PMDB), que retirou a sua candidatura diante da eminente derrota.
Na manhã desta terça-feira, minutos antes da eleição, os governistas se uniram em torno da candidatura de Ribeiro na tentativa de reverter o quadro, o que foi em vão diante da determinação do grupo rebelado em defender o que foi definido como “independência do poder Legislativo”.
Para evitar as pressões e possíveis defecções, o grupo de 25 deputados ficou incomunicável desde a manhã de sábado, quando se mudaram para um local secreto e permaneceram até o horário da votação.
- Ficamos até sem os celulares, e agora estou atrás do meu – disse o deputado Hélio Soares (PP), logo após a divulgação do resultado da eleição, quando todos os aparelhos que estavam em um saco escondido foram devolvidos.
- Foi um jogo duro, e a bancada do PT ficou unida em torno da candidatura de Arnaldo Melo, embora fazendo parte do governo Roseana – acrescentou o deputado Bira do Pindaré, que aproveitou para avisar que fará oposição ao governo.
Parlamentares se retiram do plenário
A surpresa na eleição de Melo ficou por conta dos deputados de primeiro mandato, que chegaram à Assembleia Legislativa com o apoio dos pais e parentes umbilicalmente ligados à família Sarney. Dentre eles, Edilázio Júnior (PV), genro da desembargadora Nelma Sarney, tia de Roseana; Rogério Cafeteira (PMN), sobrinho do senador Cafeteira, aliado incondicional de Sarney no Senado; e Eduardo Braide (PMN), filho do ex-deputado Carlos Braide (PMDB), que era um dos coordenadores da campanha de Murad.
Após o resultado das eleições, o grupo de Ribeiro, comandado por Murad, se retirou do plenário ignorando o discurso de posse do novo presidente eleito, onde reafirmou o seu apoio ao governo, mas que manterá a independência do Legislativo sem descriminar nenhum deputado por sua coloração partidária.
- Vamos comandar com a capacidade de dizer não quando tiver de dizer; e sim quando for possível. O mais importante é que seja respeitada a vontade deste plenário. Temos ligação política com a governadora Roseana. Sinto-me legitimado a comandar a Casa porque sou maranhense e tenho seis mandatos – avisou.
O novo presidente disse ainda que a partir desta quarta-feira conversará com todos os deputados para tentar restabelecer a harmonia com o Executivo, pois acredita que não há ressentimentos que não possam ser superados após a disputa.
Arnaldo Melo é médico e está no sexto mandato consecutivo. Se afastou da Assembleia apenas uma vez, entre 2003 e 2005, para assumir a secretaria de estado das Cidades, no governo José Reinaldo (PSB), então rompido com o grupo Sarney.
Esta é a terceira vez que concorreu ao cargo de presidente da Assembleia, sempre contrário aos candidatos indicados pela família Sarney.
Blog do Garrone
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