
A “prainha do Jacu”, área costumeira e reiterada de alagamentos, de desalojados/as e desabrigados/as, tornou-se um imenso e agitado “lago”...

A “estradinha” ou rua que ligava o final da Rua Pedro Alvares Cabral à “prainha do Jacu”, foi cortada, expondo assustadoramente as entranhas de um morro que “sustenta” dezenas de moradias...
No campinho da “obra da erosão” (Praça da Esperança?...) , onde segundo o líder comunitário, João Luís, a Prefeitura Municipal investira cerca de um milhão de reais, conforme a Assessora de Comunicação, Maria do Carmo, meninos jogam bola, indiferentes à chuvinha fina que caia, no meio da manhã do domingo carregado...

Os destroços das obras se apresentam na forma de umas quarenta grandes manilhas, em meio à lama, e em dezenas de “cortes e felizmente, por ora, pequenos desbarrancamentos/deslizamentos”...
Até quando, é a pergunta que ninguém mais faz por lá; todos sabem na ponta da língua qual é a saída, segundo João Luís: é respeitar a natureza, retirar todo aquele povo, resgatar a área, conservando-a então no seu estado mais natural possível...

Não dá mais para continuar do jeito que está; tragédia(s) estão em formação, ainda dá tempo para evitar o pior...
Eduardo Hirata
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