O empréstimo de R$ 180 milhões que o governo do Maranhão está prestes a tomar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para execução de um programa de desenvolvimento urbano de apoio a projetos estruturadores do transporte público abrangendo São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, vai mais do que dobrar o valor da sua dívida consolidada a longo prazo, que vai saltar dos atuais R$ 4,7 bilhões para mais de R$ 10 bilhões.
Em 2009, o governo já havia realizados dois empréstimos, um no valor de R$ 288 milhões e o outro no valor de R$ 433 milhões. Juntos os dois financiamentos somam R$ 901 milhões. Os valores contidos nesta reportagem não estão incluídos encargos e nem os juros das três operações de crédito obtidas até o momento pela governadora Roseana Sarney.
A atual dívida consolidada do Estado, segundo o Sistema Financeiro Nacional Saldo devedor, é de R$ 4.717.287.401,15 (quatro bilhões, setecentos e dezessete milhões, duzentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e um reais e quinze centavos), valor que subirá duas vezes a mais por conta dos três novos financiamentos feitos por Roseana.
De acordo com relatório do Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público, das duas operações de crédito que o Maranhão realizou junto ao BNDES e ao Banco Mundial – a primeira no segundo semestre de 2009, no valor de R$ 288,7 milhões, e a segunda em 2010, de R$ 433 milhões – foi liberada a importância de R$ 1 milhão, em sua totalidade.
Nos último três anos, o Estado do Maranhão tomou empréstimos junto ao BNDES e Banco Mundial. Já outros números levantados dão conta de que a dívida interna do Estado soma hoje R$ 5.028.048.286,42, e a externa R$ 59.724.211,94. Existiriam, ainda, ‘outras dívida’, da ordem de R$ 173.414.803,87, perfazendo um total de R$ 5.261.187.302,23 o montante que o Estado deve aos credores.
(Com informações da Folha do Maranhão)
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