Pré-candidato a prefeito defende dois nomes da oposição para enfrentar Castelo

Começa a ganhar força a tese de que devem ser lançados dois nomes do campo de oposição, entre os pré-candidatos a prefeito de São Luís do campo democrático e popular, para enfrentar o prefeito João Castelo (PSDB) nas eleições de outubro deste ano.
A informação foi defendida, em conversa reservada com o titular do blog, por um dos pré-candidatos que estiveram no jantar de comemoração do aniversário do deputado Rubens Júnior, ocorrido na última sexta-feira no restaurante Cabana do Sol (Litorânea). Estiverem presentes o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), a deputada Eliziane Gama (PPS), o deputado estadual Bira do Pindaré (PT), o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB), e Edivaldo Holanda (representando o deputado federal Edivaldo Holanda Jr.).
Segundo relatou ao blog um dos pré-candidatos a prefeito, que pediu sigilo na divulgação do seu nome, não existe, na atual circunstância, mais a possibilidade de construção de uma candidatura única para disputar as eleições municipais, devido ao fato do ex-prefeito Tadeu Palácio não abrir mão de forma alguma de disputar o pleito.
“O Tadeu não vai abrir nem pro trem. Ele já foi prefeito e tem uma fatia do eleitorado da capital como também, por outro lado, uma rejeição muito alta. Num embate com o Castelo será feito um modelo comparativo de gestão, e não de geração. O Castelo teve avanços em algumas áreas em relação ao Tadeu e vice-versa. Neste caso, por estar no poder e com as obras que vem realizando, o Castelo, na dianteira, por enquanto, das pesquisas teria o horário eleitoral para mostrar muita coisa e poderia vencer até no primeiro turno”, sustentou.
De acordo com o pré-candidato, a melhor alternativa seria lançar Tadeu e mais um nome da oposição, fazendo uma divisão dos partidos entre os dois candidatos a fim de que pudessem ter tempo de televisão no horário eleitoral levando, assim, a eleição para o segundo turno onde todos do campo democrático e popular se uniriam para enfrentar o prefeito João Castelo.
“Precisamos de um nome que represente o novo, novas práticas, uma pessoa jovem que seja uma alternativa ao que está aí e agregue a outra parte do eleitorado anti-Castelo, algo que o Tadeu não representa e muito conseguiria fazer. Então, é pouco provável caminharmos apenas com uma opção de candidatura, dada a resistência do Tadeu”, concluiu. Pelo visto, a cena que se repetiu em 2010, com dois nomes da oposição, poderá se repetir também na eleição de 2012.
Blog do John Cutrim

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