Rodoviários aceitaram
reajustes de 7% no salário e do tíquete-alimentação. Acordo agora será
homologado junto ao Tribunal Regional do Trabalho.
Após 16 dias de paralisação, a greve dos
rodoviários chegou ao fim. Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira
(31), a categoria optou pela suspensão do movimento, acatando a proposta dos
empresários que ofereceram o reajuste de 7% nos salários, assim como a
reativação do plano de saúde e aumento no valor do tíquete-alimentação de R$
341 para R$ 365.
Com a decisão, 100% da frota voltará a circular
nomalmente a partir da 0h desta sexta-feira (1º). Nos últimos dias, apenas 50%
estava circulando após acordo entre o Sindicato dos Rodoviários (STTREMA) e das
Empresas (SET).
O acordo agora será homologado junto ao Tribunal
Regional do Trabalho (TRT-MA), que analisa o dissídio coletivo da categoria.
Também ficou definido que nenhum motorista ou cobrador será demitido.
Insatisfação
Embora o impasse enfim tenha sido encerrado, a direção dos rodoviários garantem que os ganhos obtidos não correspondem àquilo que esperavam. "Ainda não estamos satisfeitos, porque ainda não era aquilo que queríamos. Muitos discordaram dessa posição, mas a maioria votou por encerrar o movimento", afirmou o presidente do STTREMA, Dorival Silva.
Embora o impasse enfim tenha sido encerrado, a direção dos rodoviários garantem que os ganhos obtidos não correspondem àquilo que esperavam. "Ainda não estamos satisfeitos, porque ainda não era aquilo que queríamos. Muitos discordaram dessa posição, mas a maioria votou por encerrar o movimento", afirmou o presidente do STTREMA, Dorival Silva.
Na avaliação do dirigente, embora as reivindicações
não tenham sido atendidas em sua totalidade, ao menos mostrou um amplo pode de
mobilização da categoria. "Esse foi um ponto extremanete positivo, porque
mostrou que os trabalhadores estão unidos e que somos uma categoria
extremamente organizada, que luta por seus direitos", acrescentou.
No início da greve os rodoviários requeriam um
reajuste salarial de 16%, aumento no valor do tíquete-alimentação e que o plano
de saúde fosse reativado.
Do G1 MA
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