Com isso, vem o dilema: buscar a felicidade profissional e arcar com eventuais prejuízos financeiros ou manter como está e ir até o limite? Segundo uma pesquisa da ISMA-BR (International Stress Management Association no Brasil), muitos vivenciam diariamente esse dilema do que fazer com a carreira: em 2011, apenas 24% dos brasileiros se sentiam realizados com sua vida profissional.
Para o coach de carreira, Maurício Sampaio, o que pouca gente sabe é que o principal vilão dessa história não está exatamente ligado à rotina atual. “A frustração é fruto de uma má escolha profissional e, normalmente, isso tem origem na juventude”, afirma.
O sentimento de descontrole da própria vida talvez seja uma das principais características de quem deseja mudar e não consegue. Provavelmente você já tenha escutado alguém dizer algo como “agora eu não consigo mais mudar, é muito difícil”, “estou ganhando dinheiro e tenho medo de perder tudo” ou “e se não der certo?”.
O educador sugere que o profissional tenha uma atitude positiva, que acredite em si mesmo e se planeje. “Não estou fazendo apologia ao ‘rebeldismo’, do tipo ‘vou largar tudo, não quero nem saber e agora vou ser feliz com o que escolher, doa a quem doer’. Até porque eu acredito que não seja simples assim”, afirma.
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