Famílias em Açailândia sobrevivem no “lixão”

Foto (Nilo Lima) do www.imperatriznoticias.com.br
Há 72 km de Imperatriz, considerada um dos pólos econômicos mais aquecidos do estado, Açailândia apresenta algumas famílias que ainda sobrevivem no “lixão” e vivem sob condições precárias. Parte das famílias  convivem com animais e o lixo recolhido de diversos pontos da cidade que não tem aterro sanitário é despejado no mesmo lugar há mais de 20 anos.

Desde que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi aprovada em 2010, muito tem se falado na substituição dos lixões pelos aterros sanitários.  A proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos é acabar até 2014 com os 2.906 lixões que ainda existem no país com a destinação adequada dos resíduos e a maior reutilização dos materiais.

Atualmente, uma das grandes preocupações ambientais está relacionada aos resíduos sólidos gerados pela sociedade moderna e consumista. Com a intensificação do processo industrial, aliado ao crescimento da população e, a consequente demanda por bens de consumo, o homem tem produzido quantidades significativas de resíduos sólidos sem base numa política clara e efetiva para sua eliminação.

O lixo descartado pela sociedade açailandense é uma mistura complexa e de natureza muito diversa. Os principais constituintes são: resto de alimentos,material vegetal, papel, vidro, metais e plásticos. Muitos materiais  que são descartados no lixo, possuem valor em termos de conteúdo de nutrientes, conteúdo energético ou como recurso a ser reciclado e reutilizado. Por isso, nos últimos anos, vários estudos têm enfatizado a importância e o potencial associado à reciclagem do lixo doméstico e destacado o impacto que isso pode exercer na redução da quantidade do rejeito para disposição final, além de reduzir o impacto no meio ambiente.

Nenhum comentário

‹‹ Postagem mais recente Postagem mais antiga ››

Sou Sórcio, sou forte. Seja você também um sórcio.