Lembro-me de quando ela foi nossa professora de Sociologia no Isabel Cafeteira, antigamente conhecido como CESGMICAP - Centro de Ensino de Segundo Grau Maria Isabel Cafeteira Afonso Pereira. Foi nos primeiros anos em que a disciplina de Sociologia passou a ser obrigatória no ensino Médio em todo o Brasil.
Estava no segundo ano do antigo segundo grau, fazendo o curso de formação geral, que preparava para o vestibular. Além desse curso, ainda tinha o curso de Magistério e Contabilidade, onde também a professora Carmen Marchesini trabalhou como professora.
Na nossa turma, de aproximadamente 25 alunos, ela tinha o hábito de chamar carinhosamente os homens de cheiroso e as mulheres de cheirosa. Recordo que todos nós daquela turma fomos impactados pela sua forma de trabalhar em sala de atual, pois era uma exímia professora. Sempre querendo ajudar.
Estávamos vindo de um primeiro ano meio apático sem saber o que iríamos ser quando terminássemos a escola. Ele nos levou a refletirmos sobre isso e nos motivou a buscar aquilo que almejávamos.
Ela quase me reprovou no segundo ano, devido não ter conseguido desenvolver a minha tarefa dada por ela em sala de aula. A turma foi dividia em equipes de cinco pessoas e cada uma ficou com um tema para ser desenvolvido no período de prova. Eu fiquei sendo o líder do meu grupo e nossa tarefa era fazer uma apresentação expositiva da história do nosso município.
Só que naquele tempo só quem tinha algo sobre a história de Açailândia era o escritor Evangelista Mota, a professora Carmen nos indicou ele, porém, quando chegamos no seu posto de trabalho ele não nos deu a informação e pediu para aguardarmos o lançamento do livro.
Resultado, nós não conseguimos. Ela deu nota cinco para cada membro da equipe e fomos para a famosa recuperação. Foi onde eu e meus colegas nos salvamos.
Parece que tudo isso foi ontem. Lembro de sua voz sempre marcante e do seu sorriso que sempre conseguia transmitir alegria a todos nós.
Valeu professora Carmen! Descanse em Paz!
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