
Eles atuavam no corte de capim e no roço de juquira (retirada de arbustos, ervas daninhas e outras plantas indesejáveis da plantação) desde o mês de dezembro do ano passado e eram submetidos à condições análogas a de escravo. Nenhum possuía registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Os trabalhadores foram libertados pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel para Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os locais destinados ao alojamento eram compostos de barracos de lona plástica montados por eles mesmos dentro da floresta. Nas frentes de trabalho inexistiam instalações sanitárias, local para refeições e água potável.
Segundo o coordenador do grupo de fiscalização, Klinger Fernandes Santos Moreira, os trabalhadores corriam risco de vida na fazenda.
- A situação dos trabalhadores era de extrema precariedade. Estavam expostos, inclusive, a ataques de animais, pois os barracos eram montados no meio do mato.
Os salários estavam atrasados. O grupo de fiscalização efetuou o cálculo e o pagamento de rescisão de contrato de trabalho a todos os trabalhadores, somando R$ 63 mil e também os encaminhou ao seguro-desemprego e as suas cidades de origem.
r7
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