O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), disparou duras críticas ao governo do Estado, responsabilizando-o pela rebelião de presos ocorrida na última segunda-feira (7) em Pinheiro, que resultou em seis mortos, dos quais quatro decapitados. “É um governo fraco, omisso e incompetente, que não tem condições de gerenciar o Sistema de Segurança e Penitenciário no Maranhão”, declarou.
O discurso de Marcelo Tavares se contrapôs aos dos parlamentares do bloco governista, que na sessão de hoje (quarta-feira, 9) anunciaram as providências que estão sendo adotadas pelo governo para solucionar o problema no sistema penitenciário.
O líder oposicionista acusou a governadora Roseana Sarney (PMDB) de ter silenciado com relação à rebelião e morte de presos. “Em nenhum momento eu vi a senhora governadora presente na tratativa desses assuntos e por uma razão simples: marketing”, disse.
Segundo Marcelo, a governadora se manifestou na imprensa sobre a eleição da Assembleia e sobre vários assuntos, mas não houve uma única manifestação a respeito do problema penitenciário do Estado. Para ele, isso significa que a governadora não fez absolutamente nada nesse aspecto. Em tom de crítica, disparou: “tem gente que diz que quando as notícias são ruins, o mandatário não deve se apresentar do lado daquele cenário negativo”.
Na avaliação de Marcelo Tavares, “esta rebelião é um exemplo da incompetência e fraqueza de um governo que não conseguiu determinar um terreno para construção de uma penitenciária”. Ele também rebateu informações de governistas de que o atual governo só está no comando há dois anos. “Há muitos anos a senhora governadora está no comando do Executivo, é o quarto mandato dela e o resultado é esse descalabro no sistema penitenciário”.
O líder oposicionista acusou o atual governo de megalomania até quando se trata de construção de presídios, criticando-o por não ter conseguido nem mesmo o terreno para construir um único presídio em Pinheiro. “Qualquer governo responsável e competente já teria resolvido esse problema. Prometeu cinco, já tem gente falando em 18 e 20 presídios e até agora não fizeram nenhum”.
Marcelo Tavares também cobrou uma postura crítica por parte da Assembleia, pois, segundo ele, da forma como o assunto vem sendo tratado parece que as coisas no governo andam muito bem. “Esta Casa não reage a esta situação. Precisa imediatamente tomar providências”.
Ainda sobre o sistema prisional de Pinheiro, Tavares esclareceu que o ex-governador Jackson Lago (PDT) deixou R$ 10 milhões depositados em convênios com a Prefeitura para a construção de um hospital regional. Ao assumir, a governadora Roseana Sarney tirou o dinheiro destinado à construção do hospital e tentou destiná-lo à construção de uma Penitenciária, quando então a população, sentindo-se injustiçada, não aceitou e se revoltou.
De acordo com Marcelo, se o governo tivesse construído um hospital em Pinheiro com os recursos destinados pelo governador Jackson Lago, a população não teria reagido à construção da Penitenciária.
“Todos nós estamos assistindo ao desenrolar de um governo que não começou agora. É velho porque está aí há dois anos. Essa é a verdade, esses são os fatos e contra fatos não há argumentos”, advertiu o líder oposicionista.
Jacqueline Heluy
Agência Assembleia
O discurso de Marcelo Tavares se contrapôs aos dos parlamentares do bloco governista, que na sessão de hoje (quarta-feira, 9) anunciaram as providências que estão sendo adotadas pelo governo para solucionar o problema no sistema penitenciário.
O líder oposicionista acusou a governadora Roseana Sarney (PMDB) de ter silenciado com relação à rebelião e morte de presos. “Em nenhum momento eu vi a senhora governadora presente na tratativa desses assuntos e por uma razão simples: marketing”, disse.
Segundo Marcelo, a governadora se manifestou na imprensa sobre a eleição da Assembleia e sobre vários assuntos, mas não houve uma única manifestação a respeito do problema penitenciário do Estado. Para ele, isso significa que a governadora não fez absolutamente nada nesse aspecto. Em tom de crítica, disparou: “tem gente que diz que quando as notícias são ruins, o mandatário não deve se apresentar do lado daquele cenário negativo”.
Na avaliação de Marcelo Tavares, “esta rebelião é um exemplo da incompetência e fraqueza de um governo que não conseguiu determinar um terreno para construção de uma penitenciária”. Ele também rebateu informações de governistas de que o atual governo só está no comando há dois anos. “Há muitos anos a senhora governadora está no comando do Executivo, é o quarto mandato dela e o resultado é esse descalabro no sistema penitenciário”.
O líder oposicionista acusou o atual governo de megalomania até quando se trata de construção de presídios, criticando-o por não ter conseguido nem mesmo o terreno para construir um único presídio em Pinheiro. “Qualquer governo responsável e competente já teria resolvido esse problema. Prometeu cinco, já tem gente falando em 18 e 20 presídios e até agora não fizeram nenhum”.
Marcelo Tavares também cobrou uma postura crítica por parte da Assembleia, pois, segundo ele, da forma como o assunto vem sendo tratado parece que as coisas no governo andam muito bem. “Esta Casa não reage a esta situação. Precisa imediatamente tomar providências”.
Ainda sobre o sistema prisional de Pinheiro, Tavares esclareceu que o ex-governador Jackson Lago (PDT) deixou R$ 10 milhões depositados em convênios com a Prefeitura para a construção de um hospital regional. Ao assumir, a governadora Roseana Sarney tirou o dinheiro destinado à construção do hospital e tentou destiná-lo à construção de uma Penitenciária, quando então a população, sentindo-se injustiçada, não aceitou e se revoltou.
De acordo com Marcelo, se o governo tivesse construído um hospital em Pinheiro com os recursos destinados pelo governador Jackson Lago, a população não teria reagido à construção da Penitenciária.
“Todos nós estamos assistindo ao desenrolar de um governo que não começou agora. É velho porque está aí há dois anos. Essa é a verdade, esses são os fatos e contra fatos não há argumentos”, advertiu o líder oposicionista.
Jacqueline Heluy
Agência Assembleia
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