Conforme noticia o “Jornal de Brasília”/DF., citado pela ANDI/Agência de Notícias da Infância, mais de cinqüenta por cento (50%) dos pontos de exploração sexual comercial (prostituição, no caso de adultos/as) nas estradas brasileiras, possui Crianças e Adolescentes “trabalhando”, sendo prostituidos/as. É o que aponta pesquisa da empresa “Foco Opinião e Mercado”, de Florianópolis (SC), encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), Serviço Social do Transporte (SEST) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT). Meninas representam 53% dos casos e meninos 27%. O levantamento é baseado em entrevistas realizadas com cerca de 150 caminhoneiros das cinco regiões do País. A categoria foi escolhida para auxiliar na elaboração da pesquisa porque grande parte deste público possui relação com o tema. Por região, Norte e Nordeste são as que possuem o maior índice de exploração sexual comercial de Crianças e Adolescentes: 70% e 60%, respectivamente. · Em Açailândia do Maranhão, importante entroncamento rodoferroviário do Meio-Norte e Nordeste brasileiro, cruzamento das movimentadas BRs 010 Belém-Brasília e 222 Açailândia-Santa Luzia, que liga nossa região tocantina maranhense e de Carajás a São Luís, a exploração sexual de Crianças e Adolescentes é uma realidade chocante, perversa. · Seja no Entroncamento propriamente dito, com dois postos de combustíveis e serviços de intensa movimentação, seja no Distrito Industrial do Pequiá, sede do pólo petrolífero e da indústria guseira, que atraem centenas de camioneiros. · Na foto, original do “Jornal do Maranhão/Açaí Folha”, e reproduzida por todo o Brasil, em vários jornais (como o Jornal de Caruaru) e programas ( como Programa na Mão Certa, da Childhood Brasil) uma então adolescente de dezesseis anos, hoje uma jovem pouco mais de dezoito, mãe de um filho (entregue a adoção), atualmente gestante, adoentada, presa... · Símbolo da complicada e difícil, quase impotente luta, tanto para prevenir como para “tratar” e resgatar Meninas e Meninos que desde cedo, muito precocemente, são explorados/as e prostituídos/as. Fonte: Eduardo Hirata |
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