Aconteceu na manhã desta terça-feira, 09/08/2011, entre 0830 e 1000 horas, na sede da Paróquia São João Batista, Rua Pedro Álvares Cabral com Rua Dom Pedro I, Bairro do Jacu, entrevista coletiva da organização da “11ª Romaria da Terra e das Águas do Maranhão” à imprensa de Açailândia.
Participaram representantes de veículos de comunicação (Rádios Clube FM e Marconi FM.; TVs Açailândia/Rede TV., Difusora/SBT, Mirante/Globo); Jornal do Maranhão/Açaí Folha; blogs locais), que dirigiram várias perguntas aos entrevistados, membros da organização da “11ª Romaria da Terra e das Águas”: Dom Gilberto Pastana, Bispo da Diocese de Imperatriz; Padres Dario Bossi, da Paróquia São João Batista e Padre Eliezer de Paiva, da Paróquia São Sebastião e o Vice-Prefeito Antonio Erismar de Castro.O Bispo Dom Gilberto Pastana ressaltou a importância da “11ª Romaria”, expressão da caminhada do povo, chamando a atenção para a necessidade de refletirmos sobre os problemas ambientais, como momento de conscientização, conscientização sobre as questões ambientais. “O amanhã depende de hoje”, enfatizou nosso Bispo Diocesano.
Dom Gilberto falou ainda da programação da “11ª Romaria”, que deverá iniciar no finalzinho da tarde, começo da noite do dia 10 de setembro, sábado, com a acolhida aos/as romeiros/as (sua expectativa é da participação de sete a oito mil pessoas, de todo o Maranhão e outros lugares), no Distrito Industrial do Pequiá, tornado o emblema desta Romaria, pelo grave quadro de poluição que sofre, causada pelas siderúrgicas e pelos “empreendimentos da Vale”.Padre Dario Bossi disse dos resultados concretos do trabalho “sócio-político” da Paróquia São João Batista, mais relacionados com o tema, entre eles o da “remoção dos moradores do Pequiá de Baixo”, com área já desapropriada para a construção das casas, o do Assentamento Califórnia.
O Vice-Prefeito Antonio Erismar falou que a Prefeitura de Açailândia estará contribuindo com a “11ª Romaria”, sobretudo com a infra-estrutura do local. A uma pergunta do comunicador Rair Silva, sobre “assentamentos” disse que embora não fosse o “foco direto” da Romaria, tinha uma algo a ver com a questão ambiental, a ocupação e o uso da terra, a reforma agrária, e merece sim, um discussão mais séria e profunda.
Padre Eliezer de Paiva relatou o interesse e motivação da comunidade da Vila Ildemar, diretamente envolvida nos preparativos e organização da “11ª Romaria”, e preocupada com os efeitos das grandes obras e seu impacto sócio-ambiental, por exemplo, o que seria “um grande acampamento de trabalhadores da expansão da ferrovia Carajás, na Vila Ildemar”.
Mais informações sobre a “11ª Romaria da Terra das Águas do Maranhã” nos endereços “dioceseitz.blogspot.com”, www.cnbbne5.org.br,http://sites.ggogle.com/site/11romariaterraeaguas/
Fonte: Eduardo Hirata
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