Senhor presidente, demais membros que compõem a Mesa nesta noite, colegas vereadores, senhores e senhoras que acompanham a sessão, imprensa, colegas funcionários desta Casa:
Utilizou da tribuna hoje, inicialmente para desejar a todos um bom retorno aos trabalhos em plenário e dizer que espero neste período legislativo a mesma produtividade e eficiência que todos os colegas apresentaram no período anterior e vêm apresentando ao longo desta Legislatura.
Digo ainda, prezados colegas, que embora a Casa estivesse de recesso no tocante às sessões, o trabalho dos vereadores continuou e ainda de forma mais intensa, já que no último mês estivemos mais presentes em nossas bases e pudemos ouvir as reivindicações e, logicamente, as cobranças da população.
Senhor presidente, verear, ou exercer o mandato de vereador, é abrir mão de sua intimidade, de sua privacidade e do descanso, para dedicar sua vida às mais diversas questões, principalmente as questões vindas das camadas mais pobres da sociedade. Sim senhores vereadores, é das comunidades que vêm a demanda principal que fundamente nossa vida pública em Açailândia.
Para atender, ou pelo menos ouvir o cidadão, não temos hora, lugar, dia e muito menos, recesso. Esta foi a escolha que fizemos e por ela sacrificamos muito de nossas vidas, mas o vereador deve agir assim. Ele deve doar sua vida em prol do bem comum.
Infelizmente, senhores vereadores, este pensamento, que é compartilhado pela maioria absoluta dos colegas, também sofre distorções. E há aqueles que não agem como nós agimos, e ainda se utiliza de artifícios de mídia para atacar e comprometer a imagem dos colegas, maculando o que nós temos de mais sagrado e concreto, que é o trabalho.
A crítica destrutiva é a arma do incompetente, já o trabalho é a maior demonstração da dignidade do homem. Pior ainda, senhores, que criticar de forma incisiva e destrutiva o trabalho alheio, é utilizar-se de terceiros, que sequer credibilidade tem, que sequer são capazes de sustentar uma posição e viram-se ferozmente quando seus interesses não são atendidos, contra aqueles que muitas vezes lhes deram a mão. E estes não se eximem de ferir o foro íntimo de um colega.
A função legislativa tem sido distorcida para pautar a agressão contra os vereadores. A função legislativa tem sido distorcida, o que agrava a situação, por colegas que bem conhecem o papel de um vereador, mas a fome de rapina pelo poder é superior à parceria e ao respeito.
Senhores vereadores, como venho fazendo todos os anos, realizei, em parceria com a Associação Cultural do Pequiá, a nona edição do Arraial do Piquirracha, no Distrito de Pequiá. Pela organização, pela tradição e pela consideração da comunidade com nosso evento, fui alvo de ataques constantes em veículo de mídia local.
O que motivou os ataques, não foi a preocupação com aquela comunidade e se o prejuízo que este mesmo órgão de comunicação contou em evento particular que realizou no Pequiá no mesmo período do nosso arraial.
Me respondam então: quem tem interesse no bem estar da população? Aqueles que realizam um evento público, gratuito, endividando-se para sua realização a altura da comunidade, ou quem fecha uma rua nos moldes de um curral, para a realização de um evento particular, visando lucro?
Ora senhores, a população açailandense é inteligente e embora algumas pessoas sejam utilizadas como massa de manobra para nos atacar, todos sabem quais interesses estão em jogo e quem patrocina as agressões que todos nos, com uma exceção, temos sofrido.
Não vou mais me alongar, senhores, porque maior que as críticas, os interesses particulares e politicagem, foi o sucesso do Arraial do Piquirracha e a satisfação de quem passou três dias festejando a identidade popular de nosso povo. Não somos homens de olhar revoltados o trem passar. Nós, vereadores, vamos à frente da locomotiva, garantindo que o grande vagão chamado Açailândia percorra o caminho em direção ao desenvolvimento.
Senhor presidente, senhores vereadores, muito obrigado.
Wener Moraes
Assessor de Imprensa
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