Brasileiro caiu da 14ª posição
no ranking da 'Bloomberg' para o 27º lugar. Fortuna de Eike caiu de US$ 34,5
bilhões, em março, para US$ 19,6 bi.
O empresários Eike
Batista despencou no ranking de bilionários da agência
"Bloomberg". Em dois dias, o brasileiro caiu da 14ª posição para o
27º lugar.
O brasileiro, que chegou a ocupar a oitava posição no mês de março,
tem sua fortuna avaliada atualmente em US$ 19,6 bilhões, uma "perda"
de US$ 14,9 bilhões em relação ao valor estimado pela Bloomberg no fim de março
(US$ 34,5 bilhões).
Na quarta-feira (27), o patrimônio de Eike era
estimado em US$ 23,4 bilhões, o que colocava o brasileiro na 14ª posição da
lista. Na quinta-feira (28), ele já aparecia como o 21º mais rico do mundo, com
uma fortuna de US$ 21,1 bilhões.
O empresário também despencou na lista dos maiores
bilionários da "Forbes". Na quinta-feira (28), o site da revista
publicou reportagem na qual afirma que Eike Batista já perdeu neste ano cerca
de 50% da sua fortuna. A revista que apontava, em março, o empresário como o sétimo mais rico do mundo,
agora calcula que o brasileiro caiu para a 46º posição. A Forbes já chama o
brasileiro de "o maior perdedor do ano" e afirma que a fortuna dele
caiu de US$ 30 bilhões para US$ 14,5 bilhões.
Valor de
mercado das empresas 'X' encolhem
As companhias de Eike Batista perderam R$ 13,8 bilhões em valor de mercado em dois dias, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do G1. As empresas 'X' encolheram R$ 8,37 bilhões no pregão de quarta-feira (27) e nesta quinta-feira (28) perderam mais R$ 5,44 bilhões.
As companhias de Eike Batista perderam R$ 13,8 bilhões em valor de mercado em dois dias, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do G1. As empresas 'X' encolheram R$ 8,37 bilhões no pregão de quarta-feira (27) e nesta quinta-feira (28) perderam mais R$ 5,44 bilhões.
O OGX Petróleo liderou as perdas: a empresa ficou
R$ 10,74 bilhões “menor” em valor de mercado nestes dois dias. Na quarta-feira,
os papéis da empresa de petróleo e gás caíram mais de 25% e nesta quinta-feira recuaram quase 20%. Com
isso, a empresa terminou o dia com valor de mercado de R$ 16,34 bilhões.
Desde o início do mês, as sete companhias com ações
negociadas em bolsa (OGX, MMX, LLX, CCX, OSX, MPX e
PortX) já “encolheram” R$ 20,27 bilhões, segundo a Economatica. No ano, a perda
de valor de mercado já chega a R$ 31,07 bilhões.
Desconfiança
dos investidores
Na noite de terça-feira, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava. A notícia contaminou o desempenho das demais ações do grupo de Batista, que também tiveram perdas acentuadas.
Na noite de terça-feira, a OGX divulgou que a vazão de óleo nos primeiros poços perfurados pela empresa em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava. A notícia contaminou o desempenho das demais ações do grupo de Batista, que também tiveram perdas acentuadas.
Em teleconferência na quarta-feira, Eike tentou
acalmar os investidores. O empresário afirmou que o grupo está trabalhando para
elevar a produtividade dos poços na Bacia de Campos e descartou qualquer chance
de falência da empresa. Segundo ele, a OGX é uma empresa sólida, com caixa e "muito
viável".
Os esforços do bilionário, no entanto, para acalmar
investidores surtiram pouco efeito e o mercado continua questionando as bases
do programa de crescimento das empresas 'X'.
Do G1, em São Paulo
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