Sobre 2011, índice recuou
1,8%, maior queda desde dezembro de 2009. Resultado em São Paulo foi negativo;
taxa caiu 3,5%.
O emprego na indústria brasileira recuou 0,2% em
junho, na comparação com o mês anterior, o quarto resultado negativo seguido,
segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda do emprego industrial foi mais forte na
comparação com junho de 2011. A taxa caiu 1,8% - a nona baixa seguida nesse
tipo de comparação e a mais intensa desde dezembro de 2009, quando o índice
recuara 2,4%.
Ainda na comparação anual, o emprego nas indústrias
nacionais caiu em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. A maior queda foi
observada em São Paulo, com baixa de 3,5%, pressionada pelos desempenhos
negativos em 14 dos 18 setores analisados. A maior redução foi observada nas
indústrias de produtos de metal (-14,7%), máquinas e aparelhos
eletroeletrônicos e de comunicações (-10,2%), metalurgia básica (-16,9%), meios
de transporte (-4,2%), vestuário (-8,7%) e têxtil (-8,2%).
Outras regiões também registraram resultados
negativos, como Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,6%), Santa
Catarina (-1,4%), Bahia (-4,0%) e Ceará (-3,2%). Mostraram comportamento oposto
as taxas do Paraná (1,8%) e de Minas Gerais (0,3%). Nesses locais, os destaques
ficaram com os ramos de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de
comunicações (38,1%) e alimentos e bebidas (5,4%), no Paraná, e de produtos de
metal (6,8%) e indústrias extrativas (8,6%), em Minas.
Quanto ao pessoal ocupado assalariado, houve recuo
em 13 dos 18 setores pesquisados, com destaque para vestuário (-8,6%), produtos
de metal (-4,8%), calçados e couro (-5,9%), têxtil (-5,8%) e papel e gráfica
(-4,2%), entre outros. Entre as influências positivas, estão alimentos e
bebidas (3,5%) e indústrias extrativas (4,3%).
Nos seis primeiros meses de 2012, o emprego industrial
seguiu em queda, de 1,2%. As taxas negativas foram observadas em 9 dos 14
locais pesquisados e em 12 dos 18 setores analisados. São Paulo, com queda de
3,2%, registrou a maior influência negativa. Entre os destaques positivos,
estão Paraná (3,3%) e Minas Gerais (1,2%).
Salários
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores cresceu 2,5% sobre maio, após registrar taxas negativas por três meses consecutivos. Já na comparação com o mesmo período de 2011, os salários cresceram mais: 3,7%, 30º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. Foram observados desempenhos positivos em todos os locais pesquisados, com destaque para São Paulo (2,7%), Minas Gerais (7,3%) e Paraná (7,9%).
O valor da folha de pagamento dos trabalhadores cresceu 2,5% sobre maio, após registrar taxas negativas por três meses consecutivos. Já na comparação com o mesmo período de 2011, os salários cresceram mais: 3,7%, 30º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. Foram observados desempenhos positivos em todos os locais pesquisados, com destaque para São Paulo (2,7%), Minas Gerais (7,3%) e Paraná (7,9%).
Na análise por setor, os salários subiram em 11
setores, com destaque partindo de meios de transporte (10,1%), máquinas e
equipamentos (6,7%), alimentos e bebidas (3,3%) e indústrias extrativas
(9,2%),entre outros. Na contramão, entre os que baixaram, estão os setores de
vestuário (-4,6%), calçados e couro (-4,1%), têxtil (-2,5%) e de madeira
(-4,9%).
Horas
pagas
O número de horas pagas aos trabalhadores caiu 0,3% em junho, na comparação com maio, a quarta taxa negativa seguida. Sobre o mesmo período de 2011, o número de horas pagas baixou 2,6%, a 10ª taxa negativa consecutiva. Foram observadas taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 15 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), produtos de metal (-5,0%), meios de transporte (-3,8%), entre outros.
O número de horas pagas aos trabalhadores caiu 0,3% em junho, na comparação com maio, a quarta taxa negativa seguida. Sobre o mesmo período de 2011, o número de horas pagas baixou 2,6%, a 10ª taxa negativa consecutiva. Foram observadas taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 15 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), produtos de metal (-5,0%), meios de transporte (-3,8%), entre outros.
Já entre os locais, São Paulo apresentou a maior
queda, de 4,4%, exercendo a principal influência negativa sobre o total do
país.
Do G1, em São Paulo
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