“O PSB estará no campo das oposições em 2014”, garante Luciano Leitoa

Nesta sexta-feira, o PSB do Maranhão receberá o governador de Pernambuco e presidente nacional socialista, Eduardo Campos. O governador falará sobre as suas experiências na administração do estado pernambucano e vem reafirmar o projeto político do PSB de ter candidato a Presidência da República.
O encontro acontecerá a partir das 14h no auditório da Assembleia Legislativa. No primeiro momento, os militantes do PSB e convidados de outros partidos de todo o Maranhão serão recebidos pelo presidente estadual da legenda, Luciano Leitoa (prefeito de Timon). Às 16h, o presidente nacional dará uma entrevista coletiva a imprensa e somente após é que as atividades com discussões e debates acontecerão.
Estão confirmados no evento o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o deputado estadual e presidente no Maranhão do PSDB, Carlos Brandão, a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), os deputados Waldir Maranhão (PP), Weverton Rocha (PDT), o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, o ex-governador José Reinaldo, além de prefeitos, vereadores, deputados de partidos ligados a oposição.
Em entrevista ao blog, o presidente estadual, Luciano Leitoa (prefeito de Timon) disse que a vinda de Eduardo Campos a São Luís serve de fortalecimento do PSB no Maranhão. Leitoa afirma ainda que o PSB estará no campo das posições na eleição de 2014. “O caminho mais indicado hoje é caminhar com o Flávio Dino na sua candidatura a governador. Quem vai bater o martelo na última decisão vai ser a direção nacional”, pondera Luciano.
Acompanhe, a seguir, a íntegra da entrevista de Luciano Leitoa ao blog:
1 – Qual o objetivo do encontro?
O PSB no Maranhão passou mais de um ano sob intervenção e aí veio essa nova executiva em acordo com todas as correntes políticas do próprio partido. Então a vinda do Eduardo Campos aqui é para reforçar o fortalecimento do PSB no estado do Maranhão ao mesmo tempo em que traz a mensagem da possibilidade real do PSB poder de certa forma galgar espaços maiores na eleição de 2014. O próprio governador Eduardo Campos fala que 2014 será discutido em 2014. E o PSB nas últimas eleições foi o partido que mais cresceu com um grande número de prefeitos eleitos. Nesse contexto o Eduardo traz a experiência dele enquanto governador mais bem avaliado hoje no Brasil. A vinda dele é mais um fortalecimento do partido dessa nova executiva que foi composta agora e visualizando as eleições do ano que vem.
2 – Como está sendo para você essa nova tarefa de conduzir o PSB no Maranhão?
Estamos vencendo barreiras que em todo partido existe. O PSB é um partido que tem prefeitos em cidades importantes do Maranhão, como Timon, Caxias, Santa Inês, Balsas, São Mateus, Colinas, em cidades que estão espalhadas no estado todo. É um partido que tem organicidade dentro da sua tradição política no estado do Maranhão. Quando se tem um partido que já tem todo o seu tamanho, se torna fácil quando tem muitas pessoas que ajudam a organizar, apesar das dificuldades. Eu não conseguiria e nem vou conseguir organizar o partido sozinho. Queremos deixar o partido preparado para esse projeto nacional que está pra se chegar e também o projeto estadual, onde integra o campo das oposições no estado do Maranhão.
3 – Falando sobre sucessão estadual, nesta sexta-feira várias lideranças políticas do estado estarão presentes na Assembleia Legislativa, entre as quais o presidente da Embratur, Flávio Dino. Nesse encontro já haverá uma decisão ou pelo menos uma sinalização convicta de que o PSB estará apoiando o nome do Flávio, candidato ao governo das forças de oposição?
O campo do PSB é das oposições. Nessa questão de definição o PSB está vinculado a esse projeto nacional do partido. O caminho mais indicado hoje é caminhar com o Flávio Dino, desde que o PSB possa colocar seu projeto nacional à frente. Eu espero no final de tudo e tenho certeza que isso irá acontecer. A oposição hoje tem responsabilidade e maturidade de que realmente no final de tudo esteja todo mundo unido em prol de um único projeto, que é justamente poder ser uma alternativa para o Maranhão.
4 – O senhor tem convicção de que o Eduardo Campos será candidato a presidente?
Na política tudo pode acontecer. O que eu acredito é que o Eduardo Campos no momento de hoje reúne as condições para poder de certa forma pleitear, sim, uma provável candidatura a presidente da República. Volto a repetir: 2014 vai ser discutido em 2014. O que ele reúne na minha avaliação e de todo mundo que faz parte do PSB: a questão administrativa, a experiência política, por ser nordestino, por conhecer a dificuldade de perto e por ter mudado muito a realidade do estado do Pernambuco mostrando que é possível se fazer muita coisa. Esse é um sentimento dos filiados, daqueles que fazem a política do partido. O PSB ao longo dos anos ajudou a construir os avanços do Brasil que está aí hoje, sempre teve do lado das esquerdas. O PSB quer ter a possibilidade de mostrar que pode fazer muito pelo Brasil.
5 – E a candidatura a senador do partido?
Com muita maturidade o PSB vai está trabalhando a sua composição na chapa majoritária, no caso do próprio Flávio Dino, esse que é a intenção do partido desde que haja o entendimento sintonizado com a nacional do partido. Quem vai bater o martelo na última decisão vai ser a direção nacional. Nós vamos ter aqui a presença da nacional nas decisões. A nossa intenção é que possa realmente compor na chapa majoritária com a candidatura de senador sendo do PSB. Muita gente fica especulando que o Roberto Rocha vai ser o candidato, ah vai ser o José Reinaldo, o certo é que no PSB só vai ter um candidato. E com certeza tanto o Roberto Rocha quando o José Reinaldo tem a maturidade e a experiência muito maior do que a minha para saber conduzir bem esse processo e não deixarem ser vítimas da tentativa constante de criar uma cisão. O sentimento que nos une é uma única causa de poder realmente juntar esse agrupamento das oposições e vencer as eleições.

Nenhum comentário

‹‹ Postagem mais recente Postagem mais antiga ››

Sou Sórcio, sou forte. Seja você também um sórcio.