Pelas regras atuais, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a
atual fórmula de correção do salário mínimo. (Reprodução: Imagens USP)
O projeto de Lei Orçamentária Anual
(LOA) de 2015, entregue na manhã desta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional,
prevê um aumento de 8,8% no salário mínimo a partir de janeiro do próximo ano.
Hoje, o salário mínimo é R$ 724. Com o aumento, passaria para R$ 788,06, um
valor ainda maior do que o previsto pelo governo na proposta de Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 (PLN 3/14) entregue ao Congresso em
abril, que era de R$ 779,79.
Pelas regras atuais, o ano de 2015
será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção do salário
mínimo, ou seja, variação da inflação do ano anterior e do Produto Interno
Bruto (PIB) de dois anos antes. A política de reajuste (Lei 12.382/11) foi
aprovada pelo Congresso em 2011.
A projeção para a inflação medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na avaliação do
governo, deve chegar a 5% em 2015, e o crescimento do PIB deve ficar em 3% –
mesmos índices previstos na LDO 2015.
Investimentos prioritários
De acordo com o governo, o orçamento
de 2015 destinará R$ 109,2 bilhões para a saúde, 8,8% a mais em relação ao
previsto para 2014 (R$ 100,3 bilhões). Além da saúde, o Executivo estabeleceu
como prioridades em investimentos a educação (com R$ 101,3 bilhões), o Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com R$ 65
bilhões. Outros R$ 33,1 bilhões serão reservados para programas sociais do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, como o Bolsa Família.
Com
informações da Agência Câmara
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