Taxa de janeiro é a maior para o IPCA desde abril de 2005. Principal influência partiu dos grupos alimentação e bebidas e transportes.
A inflação oficial, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,83% em janeiro, segundo informou, nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de janeiro é a maior para o IPCA desde abril de 2005, quando o índice ficara em 0,87%. Em janeiro do ano passado, o IPCA havia ficado em 0,75% e, em dezembro, o índice registrara variação de 0,63%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 5,99%.
A principal influência para a aceleração do índice partiu dos grupos alimentação e bebidas e transportes. A contribuição, de ambos os grupos, foi de 0,56 ponto percentual, o equivalente a 67% do IPCA do mês. Os preços dos alimentos subiram, 1,16%, mas em ritmo menor que o verificado em dezembro, quando a variação ficou em 1,32%.
A maior surpresa veio do preços das carnes, que vinham puxando a aceleração do índice. Em janeiro, o item teve queda de 0,19%, após alta de 2,25% em dezembro de 2010. Entre os itens que compõem a maioria das refeições do país, ficaram mais baratos: feijões (de -11,10% para -10,49%) e arroz (de 0,21% para -0,76%), além de alho (de -0,69% para -4,86%).
Não alimentíciosA variação dos produtos não alimentícios registrada foi de 0,73%, contra 0,42% em dezembro. As tarifas de ônibus urbanos, que subiram 4,13%, representaram o maior impacto individual. Foram aplicados reajustes nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.
O grupo habitação também apresentou aceleração de preços em janeiro, passando de 0,49% para 0,61%. Os destaques de dezembro para janeiro ficaram com os itens aluguéis, cuja taxa foi de 0,73% para 1,23%, e condomínio, de 1,04% para 1,27%.
O grupo de despesas pessoas também seguiu a mesma tendência de alta, ficando em 0,83% em janeiro, contra 0,57% no mês anterior a esse. A maior influência partiu do item empregado doméstico, cuja taxa de variação passou de 0,72% para 0,91. Os eletrodomésticos, que passaram de -0,44% para 1,03%, foram os responsáveis pela alta dos artigos de residência, que passou de 0,10% para 0,25%.
Por regiõesBelo Horizonte registrou a maior taxa, considerando as regiões pesquisadas pelo IBGE, fechando janeiro em 1,15%, por conta dos reajustes das tarifas de ônibus urbanos (6,52%) e intermunicipais (6,72%). A menor taxa foi vista na região metropolitana de Porto Alegre (0,47%), onde os alimentos variaram 0,47%.
INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,94% em janeiro. No mês anterior a esse, ficaram em 0,60%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,53%. Em janeiro de 2010, o INPC fechara em 0,88%.
Os preços dos produtos alimentícios variaram 1,02% em janeiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,90%. Em dezembro, os resultados haviam ficado em, respectivamente, 1,12% e 0,37%.
A exemplo do que ocorreu no IPCA, Belo Horizonte teve a maior taxa, 1,31%, por conta do aumento das tarifas de ônibus urbanos e intermunicipais. O menor índice foi verificado em Porto Alegre (0,33%), onde os alimentos (0,19%) e os transportes (0,06%) apresentaram as menores variações.
Do G1, em São Paulo
A principal influência para a aceleração do índice partiu dos grupos alimentação e bebidas e transportes. A contribuição, de ambos os grupos, foi de 0,56 ponto percentual, o equivalente a 67% do IPCA do mês. Os preços dos alimentos subiram, 1,16%, mas em ritmo menor que o verificado em dezembro, quando a variação ficou em 1,32%.
Evolução do IPCA nos últimos 12 meses (Foto: Editoria de Arte/G1)
Desaceleração dos preços itens como refeição em restaurante (de 1,98% para 0,97%), frango inteiro (de 4,81% para 0,93%), carne seca (de 5,82% para 2,49%), açúcar cristal (de 2,06% para 1,59%) e leite pasteurizado (de 1,61% para 0,75%). Na contramão, ficaram ainda mais caros: tomate (de 8,86% para 27,11%), cenoura (de 14,93% para 22,32%), frutas (de -0,88% para 4,40%) e hortaliças (4,19% para 15,57%).Não alimentíciosA variação dos produtos não alimentícios registrada foi de 0,73%, contra 0,42% em dezembro. As tarifas de ônibus urbanos, que subiram 4,13%, representaram o maior impacto individual. Foram aplicados reajustes nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.
O grupo habitação também apresentou aceleração de preços em janeiro, passando de 0,49% para 0,61%. Os destaques de dezembro para janeiro ficaram com os itens aluguéis, cuja taxa foi de 0,73% para 1,23%, e condomínio, de 1,04% para 1,27%.
O grupo de despesas pessoas também seguiu a mesma tendência de alta, ficando em 0,83% em janeiro, contra 0,57% no mês anterior a esse. A maior influência partiu do item empregado doméstico, cuja taxa de variação passou de 0,72% para 0,91. Os eletrodomésticos, que passaram de -0,44% para 1,03%, foram os responsáveis pela alta dos artigos de residência, que passou de 0,10% para 0,25%.
Por regiõesBelo Horizonte registrou a maior taxa, considerando as regiões pesquisadas pelo IBGE, fechando janeiro em 1,15%, por conta dos reajustes das tarifas de ônibus urbanos (6,52%) e intermunicipais (6,72%). A menor taxa foi vista na região metropolitana de Porto Alegre (0,47%), onde os alimentos variaram 0,47%.
INPCO Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,94% em janeiro. No mês anterior a esse, ficaram em 0,60%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,53%. Em janeiro de 2010, o INPC fechara em 0,88%.
Os preços dos produtos alimentícios variaram 1,02% em janeiro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,90%. Em dezembro, os resultados haviam ficado em, respectivamente, 1,12% e 0,37%.
A exemplo do que ocorreu no IPCA, Belo Horizonte teve a maior taxa, 1,31%, por conta do aumento das tarifas de ônibus urbanos e intermunicipais. O menor índice foi verificado em Porto Alegre (0,33%), onde os alimentos (0,19%) e os transportes (0,06%) apresentaram as menores variações.
Do G1, em São Paulo
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