Casos de hanseníase preocupam moradores de Imperatriz

O alto índice de pessoas portadoras da hanseníase em Imperatriz tem preocupado autoridades do Ministério da Saúde e somente no ano de 2011, foram mais de 385 pessoas notificadas com a doença. No momento, o município ocupa o primeiro lugar do Nordeste em número de portadores dessa doença e em todo estado, 1.563 casos já foram registrados até junho deste ano.

Devido esse dado alarmante de casos de hanseníase na cidade de Imperatriz, representantes do Ministério da Saúde e estudiosos estão empenhados para resolver esta situação. A enfermeira Dulcinéia Oliveira, da Universidade de Uberlândia, São Paulo, está pela segunda vez em Imperatriz para alertar toda a população e também para participar do lançamento do Dia D da prevenção da doença, que está previsto para ocorrer no dia 08 de agosto.

Segundo o coordenador do setor de controle e prevenção municipal, Francisco Cutrim, durante os dias 08 a 12 do próximo mês, os postos de saúde realizarão exames e aplicação de vacina nos moradores, principalmente naqueles que moram ou tem contato com portadores da doença. “A nossa preocupação é no sentido de evitar que outras pessoas sejam contaminadas pela bactéria. Por isso será de suma importante que estas pessoas procurem os postos de saúde para serem medicadas, e desta forma a gente conter o alto crescimento de portadores de hanseníase em Imperatriz”, diz.

Transmitido pelo ar

Os especialistas informam ainda que a hanseníase não passa para outra pessoa no contato, relação sexual e sim pelo ar que as pessoas respiram. “Por isso a preocupação em atender as pessoas que convivem em suas casas com quem já tem a doença. Isto porque, serão os próximos a estarem com a bactéria, em função de respirarem o mesmo ar”.

Mais de 385 pessoas foram notificadas com a doença, conforme relatório dos órgãos de controle e prevenção, um número alto. “Sem sombra de dúvidas, estes números são elevados para uma cidade do tamanho de Imperatriz, superando inclusive cidades como Belém, que teve registro abaixo da metade da nossa cidade”, afirmou.

A hanseníase não mata, mas provoca sérios danos à saúde dos seus portadores, levando inclusive a perda de membros e da visão, por este motivo é importante que seja tratada o quanto antes.

Fonte: O Imparcial

Um comentário

  1. Muito bom o artigo. Encontrei outro texto que pode ajudar numa leitura complementar - http://migre.me/1pRkC

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