Além das mulheres que pretendem engravidar, pais e futuros pais também devem evitar o consumo do cigarro. Estudo feito em Perth, na Austrália, indica que filhos de homens que fumavam mais de 15 unidades por dia na época da fecundação têm 35% mais chances de desenvolver leucemia, o tipo mais comum de câncer infantil. Os especialistas entrevistaram famílias de quase 400 crianças com leucemia linfoblástica aguda sobre os hábitos dos pais. A equipe comparou esses dados com informações de mais de 800 crianças com idades similares, mas que não tinham tumores. O tabagismo materno não teve impacto no risco de desenvolver câncer, mas quando os pais eram fumantes, o risco aumentou. O resultado é que a fumaça do tabaco pode danificar o DNA do espermatozóide e ele, mesmo assim, fecundar um óvulo.
Proibição no DF – Na cidade de Brasília (DF), foi proibido o consumo de "cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou qualquer produto fumígero" em carros que transportem gestantes, crianças ou adolescentes. A multa para quem desrespeitar a regra será de, no mínimo, R$ 500, com possibilidade de retenção do veículo. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal em 29 de dezembro, a lei entra em vigor 90 dias após dessa data, mas ainda precisa ser regulamentada.
(Fonte: ANDI-Agência de Notícias dos Direitos da Infância, 09/01/12)
Meu comentário: A guerra contra o cigarro(tabaco) vem sendo “radicalmente” vencida. Mas contra o álcool, nadinda, pelo aqui em Açailândia do Maranhão. Motoristas bebem livres e leves, sons automotivos vociferando, e saem por aí em disparada, velozes e furiosos, barbarizando, atropelando, mutilando, matando. As “autoridades competentes”, que deveriam fazer cumprir a “lei seca”, se omitem escandalosa e vergonhosamente. Aqui mesmo em Açailândia, inúmeros e incontáveis casos de violências e mortes no transito ficam e estão “por isso mesmo”, numa impunidade criminosa, que vitamina mais e mais a condução selvagem e assassina de loucos e loucas ao volante. Uma simples fiscalização, permanente, pelos bares, restaurantes e baladas da cidade certamente contribuiria em muito para baixar a trágica estatística de acidentes e perdas fatais no tresloucado trânsito de nossos dias, sintoma do “progresso” que nos toma conta... (Eduardo Hirata).
Nenhum comentário