Sexta etapa do circuito mundial será realizada nos dias 23 e 24 de março e Brasil chega motivado após octacampeonato sul-americano
São Paulo (SP) - A seleção brasileira feminina de rugby sevens já está em Hong Kong para disputa da sexta etapa do Circuito Mundial, que será realizada de sexta-feira (23) a sábado (24). Único representante da América do Sul no torneio, o Brasil pretende aproveitar mais essa oportunidade internacional para conquistar seu espaço entre as principais equipes do mundo.
"O IRB conhece o trabalho executado com o alto rendimento do rugby feminino brasileiro e em função da participação em etapas passadas surgiram novos convites, como este, o que nos honra bastante. Ainda estamos fora da realidade das demais equipes, que são profissionais e vivem só para o rugby, mas essa diferença está diminuindo gradativamente. Nós conseguimos vitórias importantes nas etapas anteriores, o que mostra uma equipe cada vez mais competitiva", comenta Sami Arap Sobrinho.
As brasileiras começam a primeira fase focadas, já que terão pela frente as canadenses, campeãs da última etapa e favoritas ao título. A Rússia, quarta colocada no campeonato europeu de 2011, também está na chave.
"O Canadá ainda está um nível acima do nosso, porém, nas últimas partidas, já conseguimos impor o nosso ritmo de jogo. Temos de tomar cuidado com a Rússia, pois as jogadoras são mais fortes fisicamente e evoluíram bastante. Na primeira vez que as enfrentamos, em 2009, ganhamos de 17 a 12, porém no ano passado acabamos derrotadas 10 a 7", comenta Paulinha Ishibashi, abertura da seleção.
A etapa de Hong Kong contará com outras nove seleções: Austrália, China, Espanha, Holanda, Hong Kong, Inglaterra, Japão e Tunísia. As holandesas passaram as duas últimas semanas na África do Sul se preparando para a etapa de Hong Kong, enquanto as australianas, que não participam do circuito desde Dubai, querem colocar em prática o que treinaram nos últimos meses.
"Nos fizemos alguns campings e fizemos vários progressos com o que aprendemos em Dubai. Agora precisamos colocar em prática para ver se realmente surtiu efeito. Não existem jogos fáceis em um circuito mundial e nós esperamos jogos difíceis desde a fase de grupos", afirma Chris Lane, treinadora da equipe australiana.
Já as inglesas e norte-americanas formaram grupos consistentes e será difícil mantê-las fora do "top 4". Tunísia, Japão e China estão em estágio de desenvolvimento. "Nossas jogadoras nunca tiveram uma experiência como esta. Será um grande teste lutar para manter a compostura enquanto precisam tomar a decisão certa sobre pressão", revela o manager da seleção japonesa, Kensuke Iwabuchi.
As seleções estão dividas em quatro grupos, com três equipes em cada. As campeãs de cada grupo avançam às semifinais da Taça Ouro. Na sexta-feira, no estádio do Hong Kong Football Club, serão disputados os jogos da fase de grupos e as finais da Taça Prata (entre os segundos colocados) e da Taça Bronze (entre os terceiros colocados). As semifinais e finais da Taça Ouro serão disputadas no sábado, no Hong Kong Stadium, que também receberá as partidas do torneio masculino.
Brasileiras chegam motivadas após octacampeonato sul-americano - A sexta etapa do Circuito será o primeiro grande desafio da equipe após a conquista do Rio Sevens - Campeonato Sul-Americano de Rugby pela oitava vez consecutiva e as tupis chegam motivadas para enfrentar as melhores seleções do mundo.
"O título dá um ânimo, mas nós temos consciência de que no Rio Sevens erramos alguns fundamentos que podem definir uma derrota ou vitória quando se trata do Circuito Mundial. Assim, não podemos vacilar. Estamos diante das principais equipes do mundo e temos de fazer a nossa parte para representar bem o Brasil", diz Paulinha.
Saiba quem são as jogadoras que representam o Brasil na competição mundial:
1- Angélica "Binha" Gevaerd (SPAC) - pilar/hooker
2- Ayna Christovam (SPAC) - ponta/pilar
3- Beatriz Pereira da Silva (Desterro RC) - abertura/ponta
4- Edna Santini (São José RC) - médio scrum
5- Julia Albino Sardá (Desterro RC) - pilar/ponta
6- Juliana "Xoxinha" Esteves Santos (Bandeirantes RC) - pilar
7- Maíra "Bernadete" Bravo Behrendt (SPAC) - centro/hooker
8- Maíra Magdaleno da Ros "Da Roça" (Desterro RC) - centro/ponta
9- Mariana Barbosa Ramalho "Mari" (SPAC) - centro/ponta
10- Paula "Paulinha" Ishibashi (SPAC) - médio scrum/abertura
11- Thais "Xuxu" Cruz Rocha (SPAC) - ponta
12- Vanessa Gardellim (São José RC) - abertura/hooker
Comissão Técnica: João Nogueira (Treinador), Claudia Tavares (Fisioterapeuta), Mariana Correa (Psicóloga), Fábio Galdieri (Manager).
Confira as chaves do torneio feminino:
Grupo A: Canadá, Brasil e Rússia
Grupo B: Inglaterra, China e Japão
Grupo C: Austrália, Holanda e Hong Kong
Grupo D: Estados Unidos, Espanha e Tunísia
A seleção brasileira feminina ainda irá participar da nona terceira e última etapa do Circuito Women's Challenge Cup, nos dias 11 e 12 de maio, na Inglaterra.
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"O IRB conhece o trabalho executado com o alto rendimento do rugby feminino brasileiro e em função da participação em etapas passadas surgiram novos convites, como este, o que nos honra bastante. Ainda estamos fora da realidade das demais equipes, que são profissionais e vivem só para o rugby, mas essa diferença está diminuindo gradativamente. Nós conseguimos vitórias importantes nas etapas anteriores, o que mostra uma equipe cada vez mais competitiva", comenta Sami Arap Sobrinho.
As brasileiras começam a primeira fase focadas, já que terão pela frente as canadenses, campeãs da última etapa e favoritas ao título. A Rússia, quarta colocada no campeonato europeu de 2011, também está na chave.
"O Canadá ainda está um nível acima do nosso, porém, nas últimas partidas, já conseguimos impor o nosso ritmo de jogo. Temos de tomar cuidado com a Rússia, pois as jogadoras são mais fortes fisicamente e evoluíram bastante. Na primeira vez que as enfrentamos, em 2009, ganhamos de 17 a 12, porém no ano passado acabamos derrotadas 10 a 7", comenta Paulinha Ishibashi, abertura da seleção.
A etapa de Hong Kong contará com outras nove seleções: Austrália, China, Espanha, Holanda, Hong Kong, Inglaterra, Japão e Tunísia. As holandesas passaram as duas últimas semanas na África do Sul se preparando para a etapa de Hong Kong, enquanto as australianas, que não participam do circuito desde Dubai, querem colocar em prática o que treinaram nos últimos meses.
"Nos fizemos alguns campings e fizemos vários progressos com o que aprendemos em Dubai. Agora precisamos colocar em prática para ver se realmente surtiu efeito. Não existem jogos fáceis em um circuito mundial e nós esperamos jogos difíceis desde a fase de grupos", afirma Chris Lane, treinadora da equipe australiana.
Já as inglesas e norte-americanas formaram grupos consistentes e será difícil mantê-las fora do "top 4". Tunísia, Japão e China estão em estágio de desenvolvimento. "Nossas jogadoras nunca tiveram uma experiência como esta. Será um grande teste lutar para manter a compostura enquanto precisam tomar a decisão certa sobre pressão", revela o manager da seleção japonesa, Kensuke Iwabuchi.
As seleções estão dividas em quatro grupos, com três equipes em cada. As campeãs de cada grupo avançam às semifinais da Taça Ouro. Na sexta-feira, no estádio do Hong Kong Football Club, serão disputados os jogos da fase de grupos e as finais da Taça Prata (entre os segundos colocados) e da Taça Bronze (entre os terceiros colocados). As semifinais e finais da Taça Ouro serão disputadas no sábado, no Hong Kong Stadium, que também receberá as partidas do torneio masculino.
Brasileiras chegam motivadas após octacampeonato sul-americano - A sexta etapa do Circuito será o primeiro grande desafio da equipe após a conquista do Rio Sevens - Campeonato Sul-Americano de Rugby pela oitava vez consecutiva e as tupis chegam motivadas para enfrentar as melhores seleções do mundo.
"O título dá um ânimo, mas nós temos consciência de que no Rio Sevens erramos alguns fundamentos que podem definir uma derrota ou vitória quando se trata do Circuito Mundial. Assim, não podemos vacilar. Estamos diante das principais equipes do mundo e temos de fazer a nossa parte para representar bem o Brasil", diz Paulinha.
Saiba quem são as jogadoras que representam o Brasil na competição mundial:
1- Angélica "Binha" Gevaerd (SPAC) - pilar/hooker
2- Ayna Christovam (SPAC) - ponta/pilar
3- Beatriz Pereira da Silva (Desterro RC) - abertura/ponta
4- Edna Santini (São José RC) - médio scrum
5- Julia Albino Sardá (Desterro RC) - pilar/ponta
6- Juliana "Xoxinha" Esteves Santos (Bandeirantes RC) - pilar
7- Maíra "Bernadete" Bravo Behrendt (SPAC) - centro/hooker
8- Maíra Magdaleno da Ros "Da Roça" (Desterro RC) - centro/ponta
9- Mariana Barbosa Ramalho "Mari" (SPAC) - centro/ponta
10- Paula "Paulinha" Ishibashi (SPAC) - médio scrum/abertura
11- Thais "Xuxu" Cruz Rocha (SPAC) - ponta
12- Vanessa Gardellim (São José RC) - abertura/hooker
Comissão Técnica: João Nogueira (Treinador), Claudia Tavares (Fisioterapeuta), Mariana Correa (Psicóloga), Fábio Galdieri (Manager).
Confira as chaves do torneio feminino:
Grupo A: Canadá, Brasil e Rússia
Grupo B: Inglaterra, China e Japão
Grupo C: Austrália, Holanda e Hong Kong
Grupo D: Estados Unidos, Espanha e Tunísia
A seleção brasileira feminina ainda irá participar da nona terceira e última etapa do Circuito Women's Challenge Cup, nos dias 11 e 12 de maio, na Inglaterra.
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