MEC
divulgou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb.Ensino médio tem
avanço baixo em comparação com fundamental.
O Brasil
superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para
serem alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino fundamental (de 1º ao 9º
ano), mas apenas igualou a meta projetada para o ensino médio, de acordo com o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta
terça-feira, 14 (veja gráfico ao lado).
Mas os
resultados são muito desiguais considerando municípios e escolas
individualmente: 39% dos municípios e44,2% das escolas estão abaixo da
meta.
O Ideb é
um indicador geral da educação nas redes privada e pública. Foi criado em 2007
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação:
rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de
desempenho na Prova Brasil.
Assim,
para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não
repita o ano e frequente a sala de aula.
A Prova
Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no
final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º
ano), e no terceiro ano do ensino médio.
Em 2011,
os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental - 4ª série (5º ano) -
tiveram 5,0 pontos. A meta era de 4,6, um índice que o país já havia obtido na
avaliação anterior, em 2009.
Estudantes
dos anos finais do ensino fundamental - 8ª série (9º ano) - tiveram 4,1 pontos
em 2011. A meta era de 3,9, também uma marca obtida há dois anos.
Alunos do
ensino médio tiveram o pior desempenho e crescem no ritmo mais baixo. Em 2011,
eles alcançaram a meta projetada de 3,7 pontos. Nesta fase, o crescimento tem
sido lento: em 2005 foi 3,4, em 2007 teve 3,5; em 2009, a nota foi de 3,6.
O
objetivo estabelecido pelo MEC quando criou o índice, em 2007, foi que todas as
séries atinjam níveis educacionais de países desenvolvidos até a divulgação do
índice em 2022. As metas, que fazem parte do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), para alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º
ano) é chegar a 6 pontos; para alunos dos anos finais do ensino fundamental (6º
ao 9º ano) é de 5,5 pontos e para o ensino médio é de 5,2 pontos. A escala vai
de 0 a 10.
Nos anos
finais do ensino fundamental, considerando todas as redes de ensino (pública e
privada), sete estados não alcançaram a meta projetada para 2011: Amapá,
Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Sergipe.
Considerando apenas a rede pública, seis estados ficaram a abaixo da meta:
Alagoas, Amapá, Pará, Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe.
Nordeste
com piores índices
O Nordeste concentra os índices mais baixos do Ideb nos anos finais do ensino fundamental. A média na região é de 3,5 pontos, acima da meta projetada de 3,3 pontos. Alagoas tem a pior marca do país, com 2,9 pontos, mesmo índice registrado em 2009. Sergipe e Bahia obtiveram 3,3 pontos, mas a meta para os sergipanos era 3,5, enquanto que para os baianos era de 3,2 pontos. Entre os estados do Nordeste, destaque para Ceará, com 4,2 pontos, muito acima da meta projetada de 3,6 pontos.
O Nordeste concentra os índices mais baixos do Ideb nos anos finais do ensino fundamental. A média na região é de 3,5 pontos, acima da meta projetada de 3,3 pontos. Alagoas tem a pior marca do país, com 2,9 pontos, mesmo índice registrado em 2009. Sergipe e Bahia obtiveram 3,3 pontos, mas a meta para os sergipanos era 3,5, enquanto que para os baianos era de 3,2 pontos. Entre os estados do Nordeste, destaque para Ceará, com 4,2 pontos, muito acima da meta projetada de 3,6 pontos.
Amazonas
cresce no Norte
Amazonas obteve crescimento no Ideb, passando 3,5 em 2009 para 3,8 em 2011, quando a meta era de 3,2. O Ideb do Pará também cresceu, de 3,4 para 3,7, mais ficou abaixo da meta de 3,8 pontos. O maior índice da região Norte é do Acre: 3,2 pontos. O Ideb da região Norte é de 3,8 pontos.
Amazonas obteve crescimento no Ideb, passando 3,5 em 2009 para 3,8 em 2011, quando a meta era de 3,2. O Ideb do Pará também cresceu, de 3,4 para 3,7, mais ficou abaixo da meta de 3,8 pontos. O maior índice da região Norte é do Acre: 3,2 pontos. O Ideb da região Norte é de 3,8 pontos.
Sudeste
tem maior média
A região com maior Ideb do país é a Sudeste, com 4,5 pontos. São Paulo (4,7), Minas Gerais (4,6) e Rio de Janeiro (4,2) superaram as suas metas, enquanto que o Espírito Santo (4,2) ficou abaixo da meta projetada pelo MEC.
A região com maior Ideb do país é a Sudeste, com 4,5 pontos. São Paulo (4,7), Minas Gerais (4,6) e Rio de Janeiro (4,2) superaram as suas metas, enquanto que o Espírito Santo (4,2) ficou abaixo da meta projetada pelo MEC.
Santa
Catarina é destaque
O Ideb da região Sul é de 4,3, dentro da meta projetada. Santa Catarina, com 4,9 pontos, obteve a maior média do pais. Sua meta era 4,7 pontos. Rio Grande do Sul, com 4,1 pontos, ficou abaixo da média, de 4,3 pontos.
O Ideb da região Sul é de 4,3, dentro da meta projetada. Santa Catarina, com 4,9 pontos, obteve a maior média do pais. Sua meta era 4,7 pontos. Rio Grande do Sul, com 4,1 pontos, ficou abaixo da média, de 4,3 pontos.
Mato
Grosso muito acima da meta
No Centro-Oeste, o Mato Grosso obteve 4,5 pontos no final do ensino fundamental, superando em um ponto a meta de 3,5. As demais unidades da federação (Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul) também superaram suas metas. O Ideb de região foi de 4,3 pontos.
No Centro-Oeste, o Mato Grosso obteve 4,5 pontos no final do ensino fundamental, superando em um ponto a meta de 3,5. As demais unidades da federação (Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul) também superaram suas metas. O Ideb de região foi de 4,3 pontos.
Do G1, em São Paulo
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