De olho na eleição do ano que vem, os
presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) deram passos
importantes esta semana para acertar palanques duplos.
A ideia é ter
candidatos diferentes aos governos estaduais, onde for possível, ou fazer
alianças em torno de um nome, mas dividindo o palanque para os dois
presidenciáveis.
O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) disse que, com a
ausência de lideranças fortes em alguns estados, o PSB não descarta a
possibilidade de apoiar candidatos de outro partido.
Em Minas e São Paulo, onde o PSDB é forte, diz, os dois partidos
podem dividir o mesmo palanque: quem não quiser votar em Aécio vota em Eduardo,
diz Delgado. O mesmo está sendo trabalhado em Pernambuco e outros estados do
Nordeste. E quem for para o segundo turno, afirma, tem o apoio de quem ficar
para trás.
É nesse território que Eduardo Campos quer garantir um palanque
forte — seja de um candidato próprio ou em parceria com o PSDB, aliança que vem
sendo repetida há anos.
Sendo assim, isso facilita a aliança dos dois partidos com a
candidatura de Flávio Dino e dificulta, por outro lado, qualquer apoio ao
candidato do grupo Sarney, que terá o PMDB e PT encabeçando a chapa.
Fonte:
John Cutrim
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